Entrevista: Maria Victoria de Mesquita Benevides: “Não existe nenhuma escola sem partido”

Ricardo Prado, Lisandra Ogg Gomes

Resumo


Educação, política e direitos humanos sempre se entrelaçam na vida acadêmica da socióloga Maria Victoria de Mesquita Benevides, professora-titular aposentada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou Sociologia e orientou teses de mestrado e doutorado na cátedra de Direitos Humanos. E foi com preocupação quanto ao encontro da política com os direitos humanos, e sob o impacto da indicação ocorrida na véspera de Ricardo Vélez-Rodriguez, um egresso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, para o Ministério da Educação do governo que tomará posse em janeiro de 2019, que ela recebeu a revista Veras para uma entrevista. Nela, que segue transcrita abaixo, a professora abordou o movimento escola sem partido, um nome que para ela é “uma contradição em termos”, e a perspectiva de uma “lei da mordaça” que possa ameaçar, de forma velada ou explícita, o que ela considera a outra face da educação, tão imprescindível quanto a transmissão de conhecimentos: a educação para a cidadania, aquela “que vai preparar a criança, e depois o adolescente, a participar no futuro mais ativamente da política, nas eleições e nos processos decisórios da sociedade”.

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DOI: http://dx.doi.org/10.14212/veras.vol8.n2.ano2018.art334

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