Priorizar reuniões remotas; sempre que possível evitar situações de aglomeração.

Seus funcionários devem ser orientados sobre a necessidade de lavagem diária dos uniformes.

Da mesma forma, eles não devem sair de casa uniformizados.

Ainda sobre os uniformes, não é recomendável emprestá-los, assim como qualquer outro item de uso pessoal.

Os horários de lanche e almoço dos funcionários devem ser alternados, de forma a não congestionarem os refeitórios.

Deve-se fazer lavagem correta das mãos, do rosto e dos óculos depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar; antes, durante e depois de se alimentar; depois de usar o banheiro; depois de tocar no lixo; antes e depois do turno de trabalho; antes e depois dos intervalos de trabalho; depois de tocar em objetos manipulados por outras pessoas.

É preciso evitar o uso de acessórios, como brincos, colares e anéis.

As equipes farão um treinamento prático sobre as seguintes diretrizes:

• Como usar EPIs.
• Como usar corretamente ferramentas, acessórios e produtos.
• Quais são os produtos autorizados pela ANVISA e outros órgãos de saúde.
• Prevenção de contaminação cruzada.
• Higienização dos equipamentos e acessórios.
• Aprofundamento dos processos de limpeza.

Serão programados treinamentos de reciclagem ao longo do semestre, para acompanhar o avanço das descobertas sobre a pandemia.

As equipes de limpeza e manutenção receberão um manual básico impresso.

As atividades com público externo, como prestadores de serviços, devem ser realizadas de forma remota, contribuindo para a manutenção do distanciamento social.

Serviços presenciais de manutenção (elevadores, bombas, sistemas de combate ao incêndio, condicionadores de ar, geradores etc.) serão reorganizados (frequência revista e horários alterados, de preferência nos finais de semana).

Ainda no que diz respeito aos processos de higiene e limpeza, os gestores precisarão orientar suas equipes para os seguintes pontos:

• Técnicas, ferramentas e produtos deverão seguir uma sequência-padrão para limpeza dos ambientes. Será preciso higienizar mãos e colocar os equipamentos de proteção antes de iniciar qualquer processo de limpeza.
• Os materiais de limpeza devem ser preparados antes do início de cada trabalho. Não será permitido o uso de cloro, alvejantes e demais produtos de uso doméstico.
• A limpeza deve ser feita sempre da área menos suja para a área mais suja e sempre de cima para baixo.
• Quanto à limpeza de pisos, sempre do fundo da sala em direção à porta da sala.
• O uso de equipamentos compartilhados, tais como impressoras, deve ser feito de forma coordenada, de acordo com a seguinte orientação: caso itens como impressora estejam sendo usados por outra pessoa, será preciso manter o distanciamento físico recomendado e higienizar as mãos antes e depois do uso do equipamento. Ações semelhantes com papéis, livros e demais materiais de uso compartilhado devem ser realizadas.

No que diz respeito a equipamentos e máquinas, é preciso reforçar o uso de:

• sistemas de limpeza a seco ou úmido, conforme a necessidade do ambiente;
• sistema de cores para panos de limpeza (microfibra);
• sinalizador para área interditada; e
• kits de limpeza individuais, assim como EPIs.

É preciso adotar estratégias que promovam a saúde dos funcionários e colaboradores e que disseminem comportamentos que reduzam a transmissão do vírus.

Como estratégias iniciais, podemos citar as seguintes medidas:

• Novas rotinas de proteção dos funcionários com mais risco de desenvolver quadros graves.
• Orientação de que o distanciamento físico, bem como as demais medidas protetivas aqui mencionadas, seja implementado em todos os espaços de trabalho.
• Recomendação de que todos tomem cuidado extremo quando do uso de álcool em gel 70%, para evitarem incêndios.
• Organização de conversas remotas sobre os riscos de contaminação e as orientações de biossegurança.
• Interdição de formação de rodas de conversas presenciais.
• Orientação de que solicitem ajuda caso estejam se sentindo mal; sobretudo, se sentirem febre, tosse ou falta de ar.
• Incentivo às iniciativas vinculadas ao autocuidado, cuidado e implementação de práticas integrativas e complementares no ambiente de trabalho.

A suspeita de contágio é caracterizada por sinais e/ou sintomas. Há dois sinais importantes: temperatura alta (acima de 37,7°C) e respiração acelerada. Por isso, a medição da temperatura é fundamental. Os sintomas mais comuns são fadiga, náusea, perda de olfato ou paladar. Em caso de suspeita, os seguintes encaminhamentos são necessários:

A pessoa com sintomas deverá ser orientada a se afastar do trabalho e providenciar a realização de um teste de diagnóstico dos tipos RT-PCR no laboratório ou um teste de antígeno que poderá ser coletado na própria escola mediante agendamento prévio.

A orientação para cada uma delas dependerá do resultado de exame obtido. São imperiosas a limpeza e desinfeção das superfícies mais utilizadas pelo caso suspeito, incluindo as da área de isolamento em que ele poderá ficar num primeiro momento. A identificação de um caso e dos seus contatos precisa ser acompanhada da situação de saúde do infectado e do tratamento necessário, bem como da avaliação das necessidades que possam se apresentar para que a prática do isolamento e da quarentena seja eficiente.

Saiba mais sobre sintomas e contágio em: https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/coronavirus_perguntaserespostas/