Joana e Luna
Para comprar uma roupa, é preciso se questionar de onde o produto veio, como e por quem foi produzido, onde ele vai parar e quais são seus impactos sociais e ambientas. Sabe-se que o Brasil é a 5ª maior indústria têxtil do mundo, gerando 170 mil toneladas de retalho todo ano, segundo Sebrae 2018, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, e São Paulo é responsável por 10% desses retalhos de acordo com o Sustexmoda 2018. Isso é equivalente a um caminhão cheio de retalhos sendo enterrado a cada segundo no mundo. Além disso, a indústria têxtil é o segundo setor da economia que mais consome água e produz cerca de 20% das águas residuais do mundo. Neste texto, serão expostas informações de pesquisas relevantes e reflexões sobre os impactos ambientais e sociais da indústria da moda no mundo.
De acordo com o BBC 2017, a indústria da moda é a segunda maior poluidora do mundo, só fica atrás de gás e petróleo. Além disso ela tem grandes impactos sociais, pincipalmente a fast fashion, que vem se popularizando no mundo inteiro cada vez mais, o que é um grande problema.
A fast fashion é um padrão de produção e consumo no qual os produtos são fabricados, consumidos e descartados rapidamente. Geralmente, também é utilizado o trabalho escravo ou péssimas condições trabalhistas para que os produtos possam chegar às prateleiras com o menor preço possível, fazendo com que a maioria das pessoas tenham condições de comprar, produzindo em larga escala e sempre tendo como foco o lucro. Para manter sempre o preço mais baixo, são utilizados materiais de pior qualidade. Na produção de fibras têxteis, é necessário desmatar, utilizar fertilizantes, agrotóxicos, extrair petróleo, transportar etc.
Impactos ambientais das fibras têxteis
A fibra têxtil que é a mais utilizada na produção fast fashion é o poliéster, um plástico. Ele demora por volta de 200 anos para se decompor. Dependendo da configuração do tipo de fibra têxtil (muitas vezes há mistura de poliéster e algodão), a peça pode não ser reciclada. Ao lavar roupas feitas com fibras sintéticas, elas soltam microplásticos que vão parar no mar. Os microplásticos são mini partículas de plástico muito perigosas para a natureza e causam poluição principalmente em corpos d’água. As microfibras são um tipo de micro plásticos, só que com forma fibrosa.
Esses resíduos são rapidamente consumidos por animais, causando vários problemas de saúde, como bloqueio gastrointestinal, provocando dificuldades na alimentação e na fome. E no fim dessa cadeia, os seres humanos consomem essas espécies aquáticas, ingerindo microfibras também. Há microplásticos no sal, nos alimentos, no ar e na água.
Fibras têxteis são a matéria prima a partir da qual os tecidos são feitos. Existem vários tipos dessas vibras, como algodão, lã, viscose, viscose de bambu, lioceu/tenceu, poliamida/náilon e, como já mencionado poliéster. A indústria têxtil tem, como objetivo, a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário.
O trabalho análogo a escravidão ainda é muito presente na indústria da moda
A escravidão ainda é muito presente em nossa sociedade atual. O número aproximado de escravos contemporâneos no mundo ultrapassa de 40 milhões, sendo que 71% dos escravos são mulheres e meninas menores de idade, e cerca de 62% dos casos de “escravidão moderna” foram revelados na Ásia e no Pacífico, segundo a Carta Capital.
Algumas marcas muito conhecidas e que estão ficando cada vez mais populares usam mão de obra escrava ou condições de trabalho desumanas, onde inúmeros trabalhadores são exaustivamente explorados para que as roupas possam chegar às lojas a preços acessíveis e tornem-se cada vez mais desejáveis. Como, por exemplo, a Renner, Shein, Animale, Zara e muitas outras. Mas não são só essas marcas um pouco mais acessíveis que trabalham com mão de obra escrava, de acordo com o Brasil de Fato, a grife Amissima, que vende roupas com valores acima de R$ 1000,00, foi denunciada por trabalho análogo à escravidão.
Fonte: Wikipedia
Com essas imagens, é possível refletir que a escravidão não é coisa do passado como muitos pensam. Ainda acontece atualmente, e é algo horrível. A utilização do trabalho escravo e a mão de obra barata sempre tiveram como foco o lucro. Isso faz com que os mais ricos ganhem mais e os mais pobres menos, agravando a desigualdade social.
É possível concluir que a mão de obra humana e trabalho análogo à escravidão ainda são um grande problema na sociedade atual e na indústria da moda, e que ao comprar produtos destas marcas, o consumidor está apoiando e financiando este tipo de trabalho. Mas esse não é o único problema desta indústria visada ou lucro, ela também contribui para o esgotamento dos recursos naturais.
Por trás da produção de uma peça, o esgotamento dos recursos naturais
Os impactos resultantes da produção passam por toda a cadeia produtiva têxtil, desde o plantio do algodão até a confecção da peça, além dos impactos que vêm da comercialização.
O cultivo do algodão, por conta da grande quantidade de pesticidas, inseticidas e fertilizantes utilizados para a obtenção da fibra, causa contaminação da água, do solo e da fauna local. Além de consumir um volume enorme de água nos processos de beneficiamento e acabamento. Ao longo da cadeia produtiva têxtil, os impactos ambientais envolvem contaminação do solo, consumo de água, de energia, emissões atmosféricas de poluentes e resíduos sólidos.
Por trás da produção de uma peça de roupa existem várias etapas que o consumidor muitas vezes nem conhece. Primeiro ocorre a preparação e extração da matéria prima, que é o processo em que acontece, na maior parte das vezes, o maior consumo de água de toda a vida útil e inútil da roupa.
Esses processos também trazem vários outros danos ambientais, como a contaminação do solo pelo uso de agrotóxicos, e contaminação da água e do ar.
A segunda etapa da produção é o processo produtivo, no qual a matéria prima ganha a forma do produto final. Essa etapa também tem um grande consumo e desperdício de água e é a etapa da produção que mais gasta energia, como, por exemplo, na produção de uma calça jeans são gastos 125,7 mega joules de energia. No processo produtivo do algodão, por exemplo, é levado em conta o combustível das máquinas agrícolas que realizam a colheita, a energia das máquinas de fiação e dos processos de tingimento, lavagem, secagem e ferro de passar.
A terceira etapa é a comercialização, que pode ser feita em lojas físicas ou online. Esse processo também engloba as ações realizadas pelas lojas para que o produto possa ser comercializado em bom estado, e nesse momento, muitas das peças são descartadas antes de chegar no mostruário.
A penúltima etapa é o uso e pós-compra em que a lavagem e a secagem da roupa podem acarretar, como já mencionado anteriormente, impactos ambientais complexos, como a liberação de micro plásticos em função da lavagem de roupas sintéticas. Nesse processo é quando ocorre a maior emissão de carbono, consumo de energia, e, dependendo da peça, o consumo de água.
A última etapa é o descarte, quando o produto não mais utilizado é levado para um lixão ou aterro sanitário, mesmo que a sua vida útil não tenha se esgotado.
Durante e entre todos estes processo é utilizado o transporte, que causa uma grande emissão de CO2 na atmosfera e poluição no ar e na água.
Impactos da produção de vestuário na poluição do planeta
A indústria da moda responde por algo entre 8% e 10% das emissões globais de gases-estufa, mais que a aviação e o transporte marítimo juntos, segundo a ONU.
“Poluição é a introdução provocada ou acidental de substâncias ou energia no meio ambiente, trazendo consequências negativas e desequilíbrio para os seres vivos, inclusive para os humanos e para os ecossistemas. A poluição é considerada um dos principais problemas ambientais hoje e passou a ser mais comum com o aumento da densidade demográfica, urbanização e industrialização.”, trecho retirado do site info escola escrito por Yanna Dias Costa, graduada em Ciências Biológicas (Unicamp, 2012) e com mestrado Profissional em Conservação da Fauna Silvestre (UFSCar e Fundação Parque Zoológico de São Paulo, 2015).
Os Poluentes são resíduos gerados pelas atividades humanas causando um impacto ambiental negativo, ou seja, uma alteração indesejável. Dessa maneira, a poluição está ligada á concentração, ou quantidades de resíduos presentes na água, no ar e no solo.
Atualmente, é considerada um grave problema ambiental, e de acordo com a Política Nacional de Meio Ambiente, é definida como: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
-Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
-Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
– Afetem desfavoravelmente a biota, um conjunto de todos os seres vivos de uma região;
-Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
-Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos
Os efeitos da poluição podem ser mais localizados, ou até em nível regional ou global. Os mais conhecidos e perceptíveis são os efeitos locais e regionais, os quais, em geral, ocorrem em áreas de grande densidade populacional ou de atividades comerciais e industriais, causando poluição do ar, da água e do solo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a maior parte das populações urbanas do mundo sofrem uma exposição média de poluentes no ar superior ao que é considerado aceitável.
A poluição atmosférica pode ameaçar o ambiente em uma escala global. Isso acontece por causa da circulação de gases na atmosfera que se estende muito além das fontes de poluição.
Outra coisa que polui o planeta é a produção de tingimento. Quase três quartos de toda a água consumida por moinhos de tingimento terminam como resíduo não potável, uma sopa tóxica de corantes, sais, álcalis, metais pesados e substâncias químicas que são usadas para fixar as cores nas roupas, segundo a Vogue. Filtrar essa água com resíduos também é muito caro então frequentemente ela é descartada de modo ilegal em rios, o contaminando completamente “Essas substâncias químicas na água de resíduo podem afetar o ecossistema local, ou as pessoas que usam a água para pescar, lavar ou até beber”, explica Lalia Petrie, líder global no setor de têxteis e algodão da WWF. “Podem prejudicar plantas e animais, e potencialmente entrar na cadeia alimentar”. Os tingimentos também causam vários outros impactos no meio ambiente, por isso deve-se evitá-los ou usar os mais naturais,
Com isso, é possível compreender que a produção de vestuário, por ter um grande impacto na poluição do planeta, pode trazer riscos para todos os seres vivos, ecossistemas e até os humanos. É preciso parar e refletir se é mais importante consumir e ter um falso prazer pessoal por pouco tem ou preservar o planeta e a vida.
A moda transforma a sociedade e sociedade transforma a moda
A moda faz parte da sociedade. Ela pode expressar cultura, época, classe social, e identidade.
Analisando um pouco a história, e as fases e interesses da sociedade e das diferentes faixas etárias em cada época, é possível observar que esses acontecimentos e interesses refletiram também na moda da época. Como, por exemplo, os Punks influenciaram a moda com as tachas, coturnos etc. Aconteceu a mesma coisa com hippies, os jovens queriam uma moda mais despojada, solta e fora dos padrões dos anos 50.
Rosângela Espinossi, formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Comunicação e Moda pela Universidade Anhembi Morumbi, diz que o Impressionismo foi o primeiro a ditar moda das ruas: “Napoleão III, veio de Londres e queria fazer de Paris mais bela do que Londres. O presidente chamou um engenheiro para destruir a cidade para que pudesse ser construída novamente em ruas diagonais, fizeram saneamento básico, destruíram monumentos históricos e nas ruas construídas, eles abriam cafés e era tudo muito arborizado e as pessoas começaram a sair mais pra rua e a serem mais vistas”.
Ela comenta que, na mesma época, começaram a criar as primeiras lojas de departamento e, a partir desse momento, a moda começa a ser mais acessível. Ela também fala que as pessoas ricas fora do estamento aristocrático pretendiam se igualar aos nobres e tinham acesso às vestimentas melhores. Com este acesso, elas começavam a passear mais, ir aos jardins e, ao mesmo tempo, os impressionistas queriam captar a luz, eles saíam dos estúdios de pintura e não queriam captar apenas as pessoas, pretendiam captar os momentos da luz de cada hora do dia.
O tempo dos objetos
Esses homens já “…não se encontram rodeados …por outros homens, mas mais por objetos … Vivemos o tempo dos objetos …existimos conforme o seu ritmo e em conformidade com a sua sucessão permanente”, refletiu Baudrillard, filosofo francês (1991). A inovação dentro do campo da produção forma parte da realidade, sendo os objetos industrializados empurrados pelos empresários para o consumidor por múltiplos mecanismos de persuasão, como os apontados por Dorfles, crítico de arte, pintor e filósofo italiano (1988).
Consumir tornou-se numa verdadeira febre social no mundo capitalista ocidental.
Ainda que com características diferentes, antes da Revolução Industrial já existia um certo exagero no ato de consumir. A nobreza e burguesia tinham padrões de consumo superiores aos das classes sociais inferiores, como uma manifestação de poder, reforçando que o consumo era feito por um grupo minoritário, e que, se comparado com o atualmente, consumia relativamente pouco. A eliminação de resíduos nessas épocas era muito menos e os resíduos eram mais biodegradáveis.
Tanto FEATHERSTONE (1995) como BAUDRILLARD (1991) acrescentam, que algumas outras causas da expansão do consumo são a satisfação pessoal proporcionada pelos objetos. Eles também mostram status de hierarquia dentro da sociedade. Featherstone acrescenta como terceira ideia, “…a questão dos prazeres emocionais do consumo e os sonhos e desejos celebrados no imaginário cultural consumista (que se materializa) em locais específicos de consumo que produzem diversos tipos de excitação física e prazeres estéticos”. Ou seja, vive-se em uma verdadeira cultura do consumo.
“As três motivações não se excluem, complementam-se e solidarizam-se, empurrando a sociedade a esse impulso irresistível de consumir”. Trecho retirado do artigo Consumismo e Geração de Resíduos Sólidos, escrito por Manuel Rolando Berríos, professor de Geografia, Universidade Estadual Paulista.
Será que vale a pena, por um prazer pessoal momentâneo, causar tantos impactos ambientais e sociais no nosso planeta? Será que vale a pena estimular o trabalho análogo á escravidão para comprar uma roupa um pouco mais barata. Será que vale a pena gastar tanta água por uma caça jeans enquanto tem muita gente que nem tem água para beber? Será que precisamos de tudo isso? A nossa cultura consumista destrói cada vez mais o planeta e agrava desigualdade social. Por que uns podem e outros não?
Apesar disso a indústria da moda é uma indústria essencial, pois as roupas, principalmente em lugares mais frios, são necessárias para sobreviver. Então é preciso pensar em soluções mais sustentáveis, como reciclar as roupas que não dão mais para ser usadas, doar para quem precisa também sempre é uma ótima solução, comprar de lojas que são mais sustentáveis, conscientes e que se preocupam com o meio ambiente e não usam trabalho análogo à escravidão, comprar roupas que não utilizam corantes ou usam correntes naturais, e muitas outras.
Quanto mais o consumidor comprar dessa indústria da moda visada ao lucro, como a fast fashion, mas elas crescerão e se popularizarão, causando mais impactos socioambientais. É preciso mudar, e não daqui alguns anos. Agora. Estamos destruindo o planeta. Os humanos não têm esse direito, não tem o direito de acabar com a vida de animais, queimar florestas, destruir e construir onde e quando quiserem. A maioria dos recursos naturais são finitos e, na sociedade atual, estão sendo utilizados como infinitos, mas eles acabarão. Tudo um dia acabará.
Referências:
CONSUMISMO E GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – Autor: Manuel Rolando Berríos
Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/download/123360/119696/231959
Acesso em 4/11/2020
DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA PARA ANÁLISE DO IMPACTO AMBIENTAL DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO DE MÉDIO PORTE Autor: Gabriela Lyra Teixeira
Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11461/1/Mestrado%20Design%20-%20Gabriela%20Lyra%20Teixeira.pdf Acesso em 4/11/2020
O CONSUMO CONSIENTE DA ÁGUA NA MODA – Autor: Sou do algodão
Disponível em: https://soudealgodao.com.br/o-consumo-consciente-de-agua-na-moda/ Acesso em 6/11/2020
O TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO NA INDÚSTRIA DA MODA E UMA BREVE ANÁLIZE DO CASO ZAZA
Autor: Thiago Patrício Gondim
Disponível em: http://hdl.handle.net/11422/8557
Acesso em 6/11/2020
OS IMPACTOS POR TRÁS DAS ROUPAS QUE COMPRAMOS – Autor: Carolina Salles
Disponível em: https://carollinasalle.jusbrasil.com.br/noticias/120463135/os-impactos-por-tras-das-roupa-que-compramos
Acesso em 6/11/2020
CONFIRA 8 TIPOS DE MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NA INDÚSTRIA TÊXTIL
Autor: febratex
Disponível em: https://fcem.com.br/noticias/tipos-de-materias-primas-utilizadas-na-industria-textil/
Acesso em 6/11/2020
A MODA E SOCIEDADE – Escritor: Gustavo Cardoso
Disponível em: https://medium.com/@gustavocardoso_59067/a-moda-e-sociedade-1233d532eca3
Acesso em 10/11/2020
O QUE É FAST FASHION-Autor: Stella Legnaiol
Disponível em: https://www.ecycle.com.br/5891-fast-fashion.html
Acesso em 10/11/2020
ESTUDO REVELA QUE LAVAGENS DE ROUPAS FEITAS COM FIBRAS SINTÉTICAS SOLTAM MICROPLÁSTICOS
Autor: equipe ecycle
Disponível em: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/4749-microplasticos-microfibras-fibras-plastico-roupa-sintetica-particulas-lavagem-animais-marinhos-sacolas-plasticas-compostos-toxicos-problema-absorver-estudo-alimento-esferas-oceanos-sintetico-natureza-impactos.html Acesso em 10/11/2020
RESÍDUO TÊXTIL: COMO COMBATER OU REDUZIR ESSA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA
Disponível em: https://fcem.com.br/noticias/residuo-textil-como-combater-ou-reduzir-essa-producao-na-industria/#:~:text=Nesse%20contexto%2C%20%C3%A9%20necess%C3%A1rio%20destacar,preju%C3%ADzos%20ambientais%20acabam%20sendo%20inevit%C3%A1veis Acesso em 10/11/2020
POLUIÇÃO – Disponível em: https://condominiosustentavel.eco.br/interna/poluicao
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SAIBA TUDO SOBRE RECICLÁGEM DE RESÍDUOS TÊXTEIS NO BRASIL
Disponível em: https://www.reciclasampa.com.br/artigo/saiba-tudo-sobre-a-reciclagem-de-residuos-texteis-no-brasil
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IMPACTOS AMBIENTAIS DAS FIBRAS TÊXTEIS E ALTERNATIVAS
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