Edição 5

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Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou

IMS Paulista – Avenida Paulista, 2424

Até 21 de abril. Entrada gratuita.

A exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou conta como, entre as décadas de 1910 e 1940, o ritmo criado por negras e negros do Rio de Janeiro se tornou uma das mais potentes manifestações culturais brasileiras. O ritmo é ponto de partida para discutir a história da Pequena África, região da capital fluminense na divisa entre o centro, os subúrbios e o Cais do Valongo, maior porto de chegada de escravizados no mundo. A exposição conta com a contribuição da professora Angélica Ferrarez de Almeida, do Ensino Fundamental 2, e foi visitada pelos educadores do Vera, como parte do projeto de formação antirracista.

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Edição 4

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Yorùbáiano

Pinacoteca de São Paulo

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição individual de Ayrson Heráclito, artista baiano que aborda as mitologias africanas que permanecem enraizadas no Brasil após o período de escravidão, sobretudo a partir do século XIX. Com 63 obras, entre instalações, fotografias, vídeos e performances, a mostra ficará aberta para visitações até 22 de agosto.

Joseca Yanomami: Nossa Terra-Floresta

MASP

Integrante da comunidade Watoriki, na região do Demini, Amazonas, Joseca Yanomami é um artista visual reconhecido pela representação do cotidiano e cosmologia de seu povo. Na mostra do MASP, o desenhista reunirá, entre julho e outubro, uma vasta coleção de 93 obras, sendo a maior parte delas em papel. Além disso, um catálogo será publicado com a reprodução de todos os desenhos e ensaios de especialistas especialmente comissionados para a ocasião.

Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência

Memorial da Resistência de São Paulo

Com curadoria do sociólogo e escritor Mário Medeiros, a exposição apresenta ao público paulista um panorama histórico das lutas por direitos promovidas pela população negra do estado. Nesse contexto, o museu irá abrigar, até maio de 2023, uma extensa pesquisa de fotografias, jornais, documentos, manifestos e cartazes que expõe as forças de repressão e violência que permeiam a história do país. Alguns dos artistas que integram a exibição são Jesus Carlos, Mariana Ser, Monica Cardim e Tiago Alexandre.

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Marrom e amarelo

Paulo Scott

Alfaguara, Grupo Companhia das Letras, R$ 52,90 no site da editora

Finalista do Prêmio Jabuti e do International Booker Prize, a obra retrata a história de dois irmãos que, embora filhos de mesmo pai e mãe, enfrentam realidades diferentes por causa da cor da pele. Federico, o mais velho, é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. A complexidade da trama se intensifica quando Federico, que dedicou a vida como ativista dos direitos humanos, participa de uma comissão em Brasília para discutir as cotas raciais nas universidades. Mais do que os debates políticos, o protagonista é obrigado a enfrentar as lembranças de eventos traumáticos da própria infância e da juventude.

Sinopse oficial: Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é “muito gente boa”. Federico é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. Filhos de pai preto eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais. Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria. Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo.

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Edição 1

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Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão

Museu Afro Brasil

Av. Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera, Portão 10
Tour virtual disponível no Google Arts & Culture

A mostra permanente questiona a visão de que a presença africana na formação do Brasil se restringe às artes e à cultura. A exposição apresenta a contribuição tecnológica dos povos africanos em campos como astronomia, mineração e agricultura – e a exploração dessas inovações pelos colonizadores portugueses.

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Luiz Lira

Luiz Lira morou em Pernambuco e lá iniciou o desenho. Ao vir para São Paulo, começou a fazer gravuras ainda criança, quando entrou no Instituto Acaia. Seus estudos tiveram relação com a capoeira, o desenho e a cerâmica; essas três vertentes estruturam o seu fazer artístico hoje. Posteriormente, ingressou no Instituto Criar e fez formação em Cinema. A partir daí, dedicou-se aos estudos para vestibulares em universidades, assim participou do Acaia Sagarana. Lira ingressou na Unicamp e atualmente cursa Artes Visuais.  A experiência universitária faz com que se aproxime de outros grupos de gravuras, como Ateliê Piratininga e Xilomóvel. Também tem contato com Ernesto Bonato, que é um grande artista e pessoa. Trabalha em ateliês compartilhados em Campinas (SP) e suas produções são semeadas em diversos espaços.