Edição 5

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Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou

IMS Paulista – Avenida Paulista, 2424

Até 21 de abril. Entrada gratuita.

A exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou conta como, entre as décadas de 1910 e 1940, o ritmo criado por negras e negros do Rio de Janeiro se tornou uma das mais potentes manifestações culturais brasileiras. O ritmo é ponto de partida para discutir a história da Pequena África, região da capital fluminense na divisa entre o centro, os subúrbios e o Cais do Valongo, maior porto de chegada de escravizados no mundo. A exposição conta com a contribuição da professora Angélica Ferrarez de Almeida, do Ensino Fundamental 2, e foi visitada pelos educadores do Vera, como parte do projeto de formação antirracista.

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Da minha janela

Otávio Júnior

Ganhador do Prêmio Jabuti 2020 – Categoria Infantil

48 págs. Ed. Cia das Letrinhas

R$47,90

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Edição 4

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Edição 3

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Edição 2

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Yorùbáiano

Pinacoteca de São Paulo

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição individual de Ayrson Heráclito, artista baiano que aborda as mitologias africanas que permanecem enraizadas no Brasil após o período de escravidão, sobretudo a partir do século XIX. Com 63 obras, entre instalações, fotografias, vídeos e performances, a mostra ficará aberta para visitações até 22 de agosto.

Joseca Yanomami: Nossa Terra-Floresta

MASP

Integrante da comunidade Watoriki, na região do Demini, Amazonas, Joseca Yanomami é um artista visual reconhecido pela representação do cotidiano e cosmologia de seu povo. Na mostra do MASP, o desenhista reunirá, entre julho e outubro, uma vasta coleção de 93 obras, sendo a maior parte delas em papel. Além disso, um catálogo será publicado com a reprodução de todos os desenhos e ensaios de especialistas especialmente comissionados para a ocasião.

Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência

Memorial da Resistência de São Paulo

Com curadoria do sociólogo e escritor Mário Medeiros, a exposição apresenta ao público paulista um panorama histórico das lutas por direitos promovidas pela população negra do estado. Nesse contexto, o museu irá abrigar, até maio de 2023, uma extensa pesquisa de fotografias, jornais, documentos, manifestos e cartazes que expõe as forças de repressão e violência que permeiam a história do país. Alguns dos artistas que integram a exibição são Jesus Carlos, Mariana Ser, Monica Cardim e Tiago Alexandre.

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Ideias para adiar o fim do mundo

Ailton Krenak

Companhia das Letras, R$ 24,90 no site da editora

Escritor, ativista socioambiental e líder indígena, Ailton Krenak critica a noção de humanidade como algo separado da natureza. Em sua obra Ideias para adiar o fim do mundo, o autor explica que a resistência indígena deve ser pautada não pela premissa de que somos todos iguais, mas pelo reconhecimento da diversidade e a recusa do humano como um ser superior aos demais.

Sinopse oficial: O autor, líder indígena, critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. “Ideias para adiar o fim do mundo” é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal, entre 2017 e 2019.

Insubmissas lágrimas de mulheres

Conceição Evaristo

Editora Malê, R$ 39,90 no site da editora

Composta por 13 contos protagonizados por mulheres negras, Insubmissas lágrimas de mulheres retrata as dores e reflexões, bem como os afetos e anseios das personagens, sem deixar de lado as formas de resistência que marcaram suas trajetórias. Conceição Evaristo é mineira, nascida em Belo Horizonte, reconhecida como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti 2019 por suas contribuições na literatura contemporânea entre poemas, contos e romances.

Sinopse oficial: Esta antologia é composta de 13 contos, cujas histórias têm como protagonistas mulheres negras. De dentro da cena, vozes-mulheres explicitam suas dores, anseios, temores, mas antes de tudo revelam a imensa capacidade de se retirarem do lugar do sofrimento e inventarem modos de resistência. Uma íntima fusão entre as personagens – a voz ficcional de quem apresenta essas personagens e a autora – marca o processo criativo dos textos e afirma o projeto literário de Conceição Evaristo, o de traçar uma escrevivência.

A queda do céu: palavras de um xamã yanomami

Bruce Albert e Davi Kopenawa Yanomami

Companhia das Letras, R$ 92,90 no site da editora

A queda do céu é um manifesto xamânico e libelo contra a destruição da Floresta Amazônica. Publicada originalmente em francês, a obra é construída a partir de três pilares: a vocação de xamã desde a infância, o avanço do homem branco (e suas epidemias, violência e destruição) pela floresta e a jornada do líder indígena para denunciar a destruição de seu povo. O livro é resultado dos mais de 30 anos de convivência entre o etnólogo francês Bruce Albert e Davi Kopenawa Yanomami, xamã e porta-voz do povo Yanomami, situado na Floresta Amazônica.

Sinopse oficial: Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da Floresta Amazônica. Publicada originalmente em francês em 2010, esta história traz as meditações do xamã a respeito do contato predador com o homem branco, ameaça constante para seu povo desde os anos 1960. “A queda do céu” foi escrito a partir de suas palavras contadas a um etnólogo com quem nutre uma longa amizade – foram mais de trinta anos de convivência entre Bruce Albert, o etnólogo-escritor, e o povo de Davi Kopenawa, o xamã-narrador. A vocação de xamã desde a primeira infância, fruto de um saber cosmológico adquirido graças ao uso de potentes alucinógenos, é o primeiro dos três pilares que estruturam este livro. O segundo é o relato do avanço dos brancos pela floresta e seu cortejo de epidemias, violência e destruição. Por fim, os autores trazem a odisseia do líder indígena para denunciar a destruição de seu povo.

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Edição 1

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Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão

Museu Afro Brasil

Av. Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera, Portão 10
Tour virtual disponível no Google Arts & Culture

A mostra permanente questiona a visão de que a presença africana na formação do Brasil se restringe às artes e à cultura. A exposição apresenta a contribuição tecnológica dos povos africanos em campos como astronomia, mineração e agricultura – e a exploração dessas inovações pelos colonizadores portugueses.

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Pequeno Manual Antirracista

Djamila Ribeiro

Companhia das Letras, R$ 32,90 no site da editora

Como sugere o título, o livro da filósofa Djamila Ribeiro, o “Pequeno Manual Antirracista” traz uma série de subtemas que permeiam o racismo no Brasil. São dez capítulos que exploram pautas como racismo estrutural, violência cultural, negritude e branquitude. Apesar da temática, a ideia da obra é ser acessível para o público, algo presente no didatismo do texto. Vencedor do prêmio Jabuti em 2020 na categoria Ciências Humanas.

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Luiz Lira

Luiz Lira morou em Pernambuco e lá iniciou o desenho. Ao vir para São Paulo, começou a fazer gravuras ainda criança, quando entrou no Instituto Acaia. Seus estudos tiveram relação com a capoeira, o desenho e a cerâmica; essas três vertentes estruturam o seu fazer artístico hoje. Posteriormente, ingressou no Instituto Criar e fez formação em Cinema. A partir daí, dedicou-se aos estudos para vestibulares em universidades, assim participou do Acaia Sagarana. Lira ingressou na Unicamp e atualmente cursa Artes Visuais.  A experiência universitária faz com que se aproxime de outros grupos de gravuras, como Ateliê Piratininga e Xilomóvel. Também tem contato com Ernesto Bonato, que é um grande artista e pessoa. Trabalha em ateliês compartilhados em Campinas (SP) e suas produções são semeadas em diversos espaços.