O filme Matilda (1996): um estudo de caso sob a ótica piagetiana
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Palavras-chave

Educação; Desenvolvimento infantil; Jean Piaget; Construtivismo.

Como Citar

Ribeiro Pereira Sarmento, F., Gomes Lima, J., Pimentel, L. A., de Assis, M. V., & Assem Sasso dos Santos, B. (2025). O filme Matilda (1996): um estudo de caso sob a ótica piagetiana. Revista Veras, 15(1), 61–88. https://doi.org/10.14212/rev.v15i1.338

Resumo

Este artigo analisa o desenvolvimento cognitivo e moral da
personagem Matilda, do filme Matilda (1996), à luz da teoria
piagetiana, destacando os estágios do desenvolvimento
(sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto e
operatório formal) e os processos de adaptação (assimilação,
acomodação e equilibração). O objetivo deste artigo é
analisar, sob a ótica da teoria piagetiana, como os ambientes
familiar e escolar da personagem Matilda influenciam seu
desenvolvimento cognitivo e moral. A narrativa do filme
ilustra contrastes marcantes entre ambientes educacionais
opressores (representados pela diretora Trunchbull e pela
família Wormwood) e estímulos promotores de autonomia
(como a professora Honey), evidenciando como a interação
com o meio influencia a construção do conhecimento e
da moralidade. Além disso, discute-se a importância da
afetividade e da cooperação no desenvolvimento infantil,
bem como os equívocos comuns na interpretação dos
estádios piagetianos como fases rígidas e imutáveis. O
estudo demonstra que o filme serve como recurso didático
valioso para compreender os princípios da Psicologia
Genética na prática educativa.

https://doi.org/10.14212/rev.v15i1.338
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