Literatura para Crianças e Jovens

Derivações sobre práticas coletivas de leitura e seus contornos teóricos em espaços de privação de liberdade

Por Rafaela de Andrade Deiab

Este ensaio busca refletir sobre as práticas coletivas de leitura, seus contornos teóricos, seus objetivos e os principais resultados para os envolvidos: leitores e mediadores. Partindo de um relato de experiência de mediação de leitura num Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental, bem como de experiências com leitura em outros espaços de controle de corpos, ele acaba por discutir pontos como o papel da mediação, as dimensões pública e privada da leitura, a curadoria de obras e a leitura em voz alta. Essas
práticas de leitura parecem acolher e ampliar o acesso de leitores pouco proficientes ao universo da cultura letrada, além de mobilizarem um deslocamento interpretativo relevante nos mediadores proponentes da prática.

Palavras-chave: Práticas coletivas de leitura; clubes de leitura; mediação de leitura;
leitura em hospitais e presídios; dimensões pública e privada da leitura

Resumo do ensaio apresentado em 2020, como requisito para obtenção do certificado de conclusão da pós-graduação lato sensu no curso Literatura para Crianças e Jovens, do Instituto Superior de Educação Vera Cruz.

Orientadora: Geruza Zelnys de Almeida

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