Resumo
Neste artigo, o professor de escrita é aquele que escreve e pensa a escrita no sentido verbal, como performance e não como objeto que é o escrito. O artigo explora as diferenças entre a escrita como função retórica e a escrita como ato de criatividade, questionando as práticas pedagógicas e a avaliação do trabalho dos alunos com base nos modelos literários comuns nas estruturas educacionais. Procura explorar uma forma diferente de pensar a escrita como tópico, portanto, os escritores como alunos e professores, e os modos pelos quais avaliamos o desempenho dos alunos como escritores e as oportunidades de aprendizagem transformadora que isso apresenta. Explorando um exemplo de avaliação e sugerindo uma maneira pela qual a avaliação da escrita criativa pode ser redirecionada para como escrevemos, e não para o que escrevemos, conclui com uma recomendação para repensar como ensinamos e avaliamos a escrita criativa, especialmente nas escolas de Ensino Médio, mas também em programas de graduação, reorientando a ênfase atual nas práticas literárias para práticas criativas e de pensamento, com o objetivo de produzir experiências de aprendizagem transformadoras que os alunos possam usar para expandir sua compreensão de como se envolver com a prática da escrita.