Leitura e escrita na educação literária: do Diário de Sebastião da Gama à escrita criativa
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Como Citar

Rosario, P. (2025). Leitura e escrita na educação literária: do Diário de Sebastião da Gama à escrita criativa. Revista Revera, 9(1), 8–19. Recuperado de https://site.veracruz.edu.br/instituto/revistarevera/index.php/revera/article/view/146

Resumo

A literatura destaca-se na formação cultural e intelectual dos indivíduos como
uma “necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade,
porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza,
nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza” (Candido, 2011, p. 188). No contexto
educacional, o ensino da literatura ultrapassa a simples transmissão de conteúdos e datas
históricas, oferecendo um espaço privilegiado para o desenvolvimento do pensamento
criativo e analítico. Nesse cenário, a relação entre leitura e escrita emerge como um eixo
fundamental para potencializar o aprendizado literário (Cosson, 2014; Colomer, 2007).
A prática da escrita criativa, ao ser incorporada como método pedagógico, não apenas
incentiva a expressão individual dos estudantes, mas também fortalece a capacidade
de interpretar textos literários com maior profundidade. Este artigo busca explorar
como a leitura e a escrita, quando articuladas de forma criativa — como relatada
e feita pelo poeta e professor português Sebastião da Gama (2023) em seu Diário —,
podem transformar o ensino da literatura em um processo dinâmico e participativo,
promovendo o envolvimento ativo dos alunos e ampliando sua compreensão sobre as
possibilidades estéticas e culturais da palavra escrita.

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