O pesquisador e as crianças em investigações sobre a infância: algumas considerações

Renata Lopes Costa Prado

Resumo


A discussão acerca da relação pesquisador e “pesquisado” é clássica na história das ciências. Ela remete a reflexões sobre assimetrias de poder, que, no caso de pesquisas com crianças, podem ser redobradas, já que a sociedade ocidental moderna é estruturada também por hierarquias etárias. Refletir sobre essas relações e suas implicações para pesquisas com crianças é o objetivo deste artigo, que conta, para tanto, com aportes da literatura sobre pesquisa qualitativa e dos chamados novos estudos sociais da infância. Conclui-se que, apesar de

a convivência entre as pessoas no processo de pesquisa ser construída sempre de forma singular, a explicitação de pontos de atenção e de recomendações gerais, se não for tomada como receita, pode ser útil para a inserção do pesquisador no campo, por favorecer uma postura marcada pela reflexividade, tal como proposta por Pierre Bourdieu.


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DOI: http://dx.doi.org/10.14212/veras.vol1.n1.ano2011.art7

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