Nem Himalaias, nem Corcovados: fundamentos literários do fazer psicanalítico

Tiago Novaes

Resumo


Partindo do conto “O cônego ou metafísica do estilo”, de Machado de Assis, e tendo como interlocutor o ensaio O inconsciente estético, de Jacques Rancière, este artigo procura investigar como, num texto literário, a palavra escrita revelaria um desamparo da inteligência autoral, à medida que a palavra saberia mais do artista que ele dela.


Palavras-chave


estética; criação literária; psicanálise

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Referências


ASSIS, J. M. de. O cônego ou a metafísica do estilo. In: . Várias Histórias. Rio de Janeiro: Garnier, 2002. [Trabalho original publicado em 1896].

FREUD, S. Estudos sobre a histeria. Madrid: Biblioteca Nueva, 1981. (Obras completas, 1). [Trabalho original publicado em 1895].

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FREUD, S. O escritor e a fantasia. In: . Obras completas. Tradução de P. C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. v. 8, p. 325-337. [Trabalho original publicado em 1908].

FREUD, S. Além do princípio do prazer. In: . Obras completas. Tradução de P. C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. [Trabalho

original publicado em 1920].

RANCIÈRE, J. O inconsciente estético. São Paulo: Editora 34, 2009.


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