História além da fachada |
11 Nov 2019 |
![]() Especialista em tombamento, inventário e preservação de patrimônios históricos na cidade de São Paulo, Paula falou sobre os critérios para reconhecimento, as diferenças entre bens culturais de natureza material e imaterial, e sobre os órgãos responsáveis pela fiscalização. “O que eu mais gostei na conversa foi a explicação sobre a especulação imobiliária na Avenida Paulista, que na minha opinião, foi uma tragédia para a região”, comentou o aluno Raphael Vidigal, após o bate-papo. Já para a aluna Carolina Colares, o destaque da conversa foram os critérios usados pelos diferentes órgãos que cuidam do patrimônio histórico para fazer o tombamento: “Gostei do que ela explicou sobre a qualidade do patrimônio, o terreno em que se encontra, se é imaterial ou histórico”. Outro ponto de destaque, segundo ela, foi a fala de um colega de turma sobre os cuidados que alguns moradores com os próprios bairros. “Ele contou sobre um bairro em que os prédios tinham que ter, no máximo, nove metros de altura. É uma maneira de cuidarem, porque têm muitos bairros aqui em São Paulo que estão maltratados, principalmente no Centro da cidade”. A história da tentativa de implosão da Mansão dos Matarazzo foi um dos assuntos mais comentados. “Eu achei um absurdo esse caso, mas gostei muito de saber da história de um lugar tão importante que acabou virando um shopping”, lembrou o aluno Thiago Garcia. |