Resultado de um projeto da disciplina de Língua Portuguesa, a atividade propõe a adaptação de contos baseados na obra de Álvares de Azevedo – escritor que figura no cânone da literatura brasileira – para a linguagem audiovisual.

Tom, um dos alunos que produziram o curta Impacto, achou a experiência muito importante para o grupo, já que, durante o trabalho, eles conseguiram explorar diversos recursos cinematográficos e sonoros. “Transpor uma história romântica do século 19 para a atualidade foi, certamente, uma das transformações que tivemos que fazer para adequar a história a uma outra linguagem, que pudesse ser transmitida ao público.” Thales, que atuou na mesma produção, também reconheceu a importância da colaboração entre todos os componentes do grupo para a finalização do filme: “Gravar o curta foi uma experiência muito gratificante, muito por conta do resultado e do trabalho exaustivo para chegarmos até ele. Foi estressante, (muito) demorado e difícil, mas, no fim das contas, a experiência foi maravilhosa”.

A exibição dos curtas, na mostra, teve a participação de um júri composto por professores do Vera, pela atriz e roteirista Daniela Smith e por Nicolau Bruno, mestre e doutor em História, Teoria e Crítica do Cinema pela ECA/USP.

Ímpeto, eleito o melhor filme pelo público, também ganhou o prêmio na categoria de melhor direção. Vício ardente recebeu o prêmio de melhor filme pelo júri; Catalepsia levou a premiação como melhor fotografia, e o melhor roteiro ficou com Sempre te amarei, Alice.

No sábado, dia 9 de novembro, os curtas premiados serão exibidos para todas as famílias, em um dia de atividades especiais no Ensino Médio. Em breve, divulgaremos mais informações sobre a programação para a data.