Onde tudo começou |
24 Abr 2019 |
Qual a relação entre uma parede de taipa de pilão, uma pia batismal, imagens de santos, uma cripta e a origem da cidade de São Paulo? Para conhecer um pouco mais sobre a história da construção da cidade, os alunos das seis turmas do 5º ano visitaram, no início do mês de abril, o Pateo do Collegio, no centro da capital.
Atentos, os alunos observaram as construções já no trajeto: “Eu percebi que o centro de São Paulo é bem antigo e histórico, que a cidade tem igrejas com estilo gótico e que a arquitetura é linda. O marco zero também é muito bonito e tem muito significado para a cidade, pois todas as medidas foram tiradas de lá”, lia-se no caderno de campo de um deles.
Por dentro da história
Ainda na área externa do complexo, os alunos receberam da monitora explicações sobre a parede de taipa de pilão, de 1585, que ainda permanece com um trecho preservado no local. “Vocês acham que essa técnica ainda é utilizada, hoje?”, perguntou a monitora. “Acho que pode existir em lugares isolados, mas também por questões de sustentabilidade”, lembrou um aluno. “Esse tipo de construção é usada em lugares mais quentes, pois deixa a casa com a temperatura mais agradável”, afirmou Maria Aparecida dos Santos, auxiliar do Verão que acompanhou um dos grupos durante a visita. Dentro do Museu Anchieta, a turma observou a maquete e os mapas que contextualizam a fundação da cidade e as transformações históricas e geográficas sofridas desde então. “Por que escolheram esse lugar?”, apontou a monitora, questionando os alunos. “Porque era alto”, falou um; “Porque era maior”, disse outro; “Porque havia rios próximos”, completou um terceiro.
De lá, os alunos foram para o segundo andar, onde visitaram a pia batismal, as imagens dos santos Paulistinhas e a sala das relíquias. “O índio parece estar estranhando toda a situação”, observou um dos alunos diante da pia e do painel atrás dela, com a representação da primeira missa, realizada em 25 de janeiro de 1554.
Após visitarem a exposição “Aldeia: arte e cotidiano indígena”, na cripta do museu, os alunos seguiram novamente para a parte externa, onde observaram o mirante e as mudanças geográficas ocorridas na região.
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