Paulo Andrade Lima
Quando eu nasci (em 2007) meu pai e minha mãe não sabiam qual nome colocar em mim, eles pensaram e decidiram por Paulo, pois minha mãe tinha lembrado do seu parente e achou bem bonito. Eu tenho dois irmãos, o Joaquim – que neste momento tem um ano e meio- e o Rafael que tem quatorze anos, meu pai tem quarenta anos e minha mãe tem trinta e cinco anos.
Eu brincava de futebol na quadra do meu prédio com meu irmão mais velho e meu amigo. Um dia, meu irmão chamou seus amigos e eles foram pro playground , eles gostavam de tocar violão e eu fui para brincar de futebol, nós “inventamos” de lançar chinelo uns para os outros. O amigo do meu irmão lançou em direção a pilastra, eu fui pegar e bati minha testa na quina da pilastra do prédio e comecei a gritar muito e também a sangrar bastante.
Tive que ir ao médico com meu pai e meu irmão para colocar pontos na minha testa – aconteceu algo muito engraçado – quando o médico acabou eu pedi para meu pai tirar uma foto do meu machucado e ele começou a rir pois achou que estava doendo muito, mas ele acabou tirando a foto sim – na hora de tomar banho minha mãe quase desmaiou, pois estava com muito cheiro de sangue e quase não conseguir banhar-me, meu pai teve que dar banho em mim, porque estava com um curativo e não podia olhar para baixo. Tenho essa cicatriz até hoje e sempre que vejo me lembro desse dia.
Agora eu me mudei para São Paulo, mas isso são outras memórias.
(Paulo chegou em São Paulo em maio. Por esse motivo fez suas memórias.)
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