Rafael Salguero Graicar
Quando cheguei no aeroporto, parecia um forno!
Pegamos as malas e fomos para o táxi. Saímos de Tel Aviv para nosso hotel em Jerusalém – outra cidade de Israel.
Quando cheguei no hotel encontrei a minha família inteira! Meus tios Daniel e Marcio, minhas tias Daniela e Patrícia, minha avó Laura, minha irmã Sofia, meus pais, meus primos Theo, Thomas e Caio, que estava fazendo Bar Mitzvá.
Depois de me arrumar, fomos tomar café, em seguida fomos para um muro israelita construído em volta da cidade inteira! Minha primeira impressão foi achar aquilo estranho, porque nunca tinha visto nada igual. Esse muro estava cheio de marcas de bala, o guia disse que era por causa de uma guerra recente que havia acontecido. Os judeus o usavam para defesa dos templos israelitas e, em caso de ataque, eles derramavam óleo quente por cima das paredes! Eu achei muito interessante essa técnica.
No dia seguinte, fomos ao muro das lamentações, ele é um muro construído para proteger um templo que era dos judeus, mas, os muçulmanos o destruíram e construíram outro em cima dele. Vi no muro alguns bilhetes, eram pedidos, percebi que os homens e mulheres ficavam separados por uma grade, achei muito esquisito. Aconteceu uma coisa muito engraçada, enquanto estávamos fazendo uma reza, uma mulher desmaiou, meu tio – que é médico –foi ajudá-la e, por esse motivo acabou “invadindo” o lado das mulheres, todas começaram a gritar.
Hoje em dia o muro é o lugar mais perto que os judeus podem chegar do templo. Uma curiosidade é que todas as sinagogas do mundo são viradas para o lugar.
No dia seguinte, eu acordei doente e com febre! Os adultos foram para uma igreja que tem a pedra que supostamente Jesus foi lavado, uma mesquita e uma sala cheia de caixões com vários ossos que eles não conseguiram ver. As “crianças” foram para um zoológico. Fiquei com meu avô descansando porque achamos que não era bom eu ficar naquele sol.
Na tarde daquele mesmo dia, nos encontramos na “feira gigante de lá” e depois de nos encontrarmos fomos para um paintball, que é um local de treinamento militar também. Eu fiz o treinamento militar, mas o paintball eu não pude fazer, mesmo assim foi muito legal! Acho que foi melhor eu não fazer a segunda atividade porque estava muito calor e as roupas eram muito fechadas.
Por fim, fomos até uma montanha na divisa com a Síria e festejamos o Bar Mitzvá do meu primo, foi uma festa inesquecível! Enquanto estávamos comemorando podíamos ver as luzes da Síria.
Eu gostei muito dessa viagem e espero ir mais vezes para lá.
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