Laura Paione Grinfeld
Em primeiro lugar meu nome é Patrícia, e nasci 11 de julho de 1972.
Eu morava em numa casa em uma cidadezinha chamada São João Da Boa Vista, com meus dois irmãos – Luciana e Carlo – com minha mãe Carmem e meu pai José.
Nessa época tudo era mais tranquilo – ainda mais no interior- tinham poucos carros e as crianças brincavam na rua.
Uma das memórias mais estranhas que tenho é de quando estava na quinta série. Tinha um menino quem gostava de mim, mas eu o odiava, ele era fedido, nojento e sujo.
Passou um tempo e chegou o dia dos namorados e ele me deu um coração com meu nome escrito. Todo dia ele passava na minha casa para me dar oi. Um dia não aguentei mais, peguei o telefone e liguei para minha amiga Paulinha. Bolamos um plano para espantar o menino, juntamos muitas coisas nojentas e fizemos uma gosma para jogar na roupa dele. Quando ele veio me procurar, jogamos a gosma nele e nunca mais me procurou.
Na minha infância, eu tinha uma melhor amiga- preservamos essa amizade até hoje- o nome dela é Lara. Ela era quase a minha vizinha, eu ia sozinha até a casa dela.
Adorava as festas Juninas da escola, principalmente quando tinha pé de moleque – que é um dos meus doces preferidos, sempre que como lembro de minha infância. A que mais me marcou foi a do terceiro ano do colegial. Todas as escolas tinham uma barraca, mas a desse ano era a de comida.
Um dia eu e minhas amigas fomos passar uma tarde em minha casa e fizemos pão de queijo, que fez um sucesso! Foi uma tarde muito divertida!
Quando eu cresci quase não namorei, mas quando fiz 24 anos comecei a namorar com meu marido André.
Depois me formei, e estudei na faculdade PUC de psicologia em SP, e agora sou terapeuta e tenho dois filhos.
Esse ano vou voltar para o interior de São Paulo, mas isso já é outra história!
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