TUCURUÍ / SÃO PAULO/ GENOA

Eduardo Vieira da Cunha Cavalieri

Meu nome é Felipe, eu tenho dois filhos – Eduardo que gosta muito de futebol, Xbox (um vídeo game que tem vários jogos como o FIFA 14,15 ,16, 17 ,18, e Basketball 15 ,16, 17 ,18 , PES, Fortinite, Mortal Combat) e Luiza, minha filha caçula, que gosta de slime (uma massinha gosmenta e que estica ), LOL (uma boneca pequena, que tem as raras, normais e as ultra raras e tem várias series) e de praticar ginástica artística. 

Quando tinha 8 anos, meu pai, que se chama Newton, foi transferido para Tucuruí para a construção de uma barragem, então eu e minha família – meu irmão Tomas, minha mãe Carminha e minha irmã Suzana – fomos com ele.  

Em Tucuruí, levava uma vida mais calma, a gente caçava cigarra, fazia brincadeira de susto, pescava no rio Tocantins e ia para escola de bicicleta. Era uma infância de cidade pequena, dois mil habitantes.  

Uma vez, estávamos brincando de polícia e ladrão – no escuro – então quando estava correndo para fugir, não vi a cerca e cai feio, distendi o joelho e fiquei sem poder correr por duas semanas. 

Depois de três anos em Tucuruí, voltamos para São Paulo, aí já era outra vida. Para nós, São Paulo era um monstro, cidade gigante! Eu andava de skate com os amigos, jogava bola e voltava onze da noite para casa, brincava de aviãozinho de controle remoto e andava de bicicleta na rua.  

Meu pai é palmeirense e meu irmão é corinthiano, por um tempo eu fui palmeirense, mas depois, um tio meu que se chama Sidney – eu o chamo de Sidão – era são-paulino roxo e insistiu tanto que acabei virando a casaca. 

Eu frequentava o Clube Alto de Pinheiros e tinha medo de palhaço, porque eu vi um filme lá que se chamava “Pagava para entrar e rezava para sair”. Fiquei noites tendo pesadelo com o palhaço, que era assustador. 

Os objetos eram muitos diferentes, tinha vitrola, vídeo cassete, a tevê era uma caixona – completamente diferente de hoje – o celular era muito diferente também, por um tempo era preso na parede depois por um longo tempo foi evoluindo. Tudo muito diferente de hoje em dia. 

Quando era adolescente, fui fazer intercambio em Genoa, Nevada (USA). Eu estava no time da escola de basquete, meu time tinha um jogo muito difícil que se a gente ganhasse íamos classificar para a próxima fase. Meu time ganhou a partida, eu fiquei muito feliz. Depois do jogo me encontrei com minha “família”, dei um abraço neles e fomos jantar. Eu fui de gravata para comemorar, foi um dos meus melhores dias da minha vida!  

No outro jogo fomos todos os meninos de carro para a arena, era a final! O jogo final era contra a melhor escola do Estados Unidos, nós lutamos, brigamos, tentamos tanto, mas infelizmente perdemos, ficamos seis pontos atrás. Mesmo perdendo, ficamos felizes de ter conseguido chegar até essa altura e a gente gostou muito do clima da final do campeonato USA Basketball.   

Tenho muitas outras histórias, essas foram só algumas delas. 

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