Minhas memórias: Rachel

Olívia Rubin Severiano

Olá meu nome é Rachel Rubin Severiano e vou contar algumas de minhas memórias.

Quando eu era pequena eu gostava de ir para a escola – Colégio Arquidiocesano – porque eu tive professores muito bons e várias memórias naquela escola. Eu aprendi muitas coisas legais na minha aula predileta LP [Língua Portuguesa] também aprendi que você tem que ser um cidadão, ser consciente, sempre ajudar todo mundo. Eu também gostava da minha escola porque eu sempre ia a pé por ser perto da minha casa e mais ainda da casa da minha avó.

Quando não ia caminhando, pegava uma carona com um dos meus pais. E até os 10 anos eu voltava com a minha avó ou meu tio. Com 11 anos comecei a ir e voltar sozinha.

Eu estudava com uma amiga chamada Maria, que é agora a madrinha de uma das minhas filhas, eu a conheci com 11 anos.

Os anos que eu fiquei com mais dificuldade foram no colegial- penúltimo ano antes da faculdade.

Eu já tive uma professora de ciências MUITO SÉRIA! Quando alguém falava alguma coisa, sem que ela tivesse pedido sua opinião, ela logo colocava o aluno fora da sala!

Na casa da minha bisa avó tinham vários bichos: cachorro, gato, tartaruga (que está vivo até hoje e ele é chamado de Arlindo) eu amava que minha avó tinha esses bichos porque eu ficava brincando com eles o tempo todo! Também tinha uma cachorra chamada Sofia, ela era um pouco difícil porque era muito grande, então quando pulava na gente, nos derrubava. Minha mãe amava a Sofia. Eu nem sei quantos animais tinham. Apesar de eu ser filha única eu quase nunca ficava sozinha porque eu vivia brincando com os bichos.

Eu brincava muito com o Rock, que era o cachorro do meu tio. Eu também brincava com seus gatos. Alguns eram carinhosos, tinham outros que arranhavam, mas com esses eu não brincava. Tinha uma que sabia que eu gostava de brincar com as unhas dos gatos e quando eu pegava a patinha dela, ela encolhia as unhas para não me arranhar!

Eu já tive um gatinho só meu, o nome dele era Orelhinha. Na verdade, ficava na casa da minha avó, mas era meu. Eu o levava para passear, dava leite, levava ele ao médico quando ele ficava doente, e também o colocava para dormir. Ele também me agradava quando eu estava triste, e me levava para a escola. Eu o amava…e ele também.

Eu fiz amizade com vários bichos de rua. Eu voltava da escola com minha amiga, Alessandra (que agora é madrinha da minha filha mais velha), quando a gente encontrava esses bichinhos na rua da minha avó sentíamos muita pena deles serem abandonados e fazíamos amizade com gatos e cachorros.

Quando eu era pequena eu queria ter irmão ou irmã porque eu sentia falta de ter alguém para brincar, mas eu brincava com meus tios. E mesmo agora eu gostaria de ter irmão ou irmã mais ou menos da minha idade.

Lembro do dia que ganhei o meu primeiro eletrônico, foi um aparelho de som quando eu tinha 10 anos, e eu gostava de ficar ouvindo música nele. Eu só ganhei porque fiquei pedindo e pedindo e pedindo para os meus pais – eu queria MUITO um eletrônico! Sabe aquela coisa: “Mas todas as minhas amigas têm!!! Pai! Mãe!”. Esse aparelho dava para colocar DVD e fita cassete. E tinha dois lugares para colocar fita então eu gravava todas as minhas músicas prediletas!

Eu já tive várias profissões, uma profissão, que é minha até hoje, e outras duas que duraram menos tempo. Minha profissão mesmo é jornalista. Uma das outras é bailarina, eu não era profissional, com 8 anos eu vi um filme chamado “Flashdance” eu gostei tanto que eu comecei a dançar, mas depois parei com 16 anos, surgiu muita coisa na escola e comecei a focar mais nisso. Eu acho que dança é um jeito de se expressar só que de um jeito artístico. Eu trabalhei em um lugar de concertar carros, as pessoas quebravam os carros e ligavam para lá. Muitas vezes a pessoa estava bem brava e achava que a culpa era minha, e depois tentava me perseguir, então eu tive que “mudar o nome”, peguei o nome da minha mãe – Carmem. Eu trabalhei dois meses nisso, era muito engraçado!

Eu decidi ser jornalista porque eu gostava de contar histórias e eu achei que o jornalismo era um jeito de fazer isso. Eu viajei de trabalho para vários lugares como Nova York, a Alemanha etc.

Um dos momentos mais marcantes da minha vida foi quando minha filha Olívia nasceu. Porque ela foi minha primeira filha, eu fiquei muito emocionada quando ela nasceu, eu chorei no momento que ela nasceu porque quando eu a peguei no colo pela primeira vez eu sabia que minha vida tinha mudado para sempre!

Obrigada por ler minhas memórias! Espero que tenham gostado.

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