Antonio Figueiredo Cedroni
Quando eu tinha 10 anos eu ganhei minha primeira bicicleta, foi no meu aniversário. O que eu mais queria era uma bicicleta que se chamava “Ceci”; estava sonhando com ela. No dia do meu aniversário, eu ganhei um presente – que eu não me lembro direito o que era – mas eu fiquei super feliz, me diverti e brinquei o dia inteiro, mas na hora de dormir, quando eu fui me deitar, de um jeito que eu não tenho ideia, meu pai colocou a bicicleta no meu quarto. Quando vi nem acreditei, achei que era de outra pessoa, sei lá, pensei em mil coisas, mas enfim, era minha!
No dia seguinte, fui direto para uma praça que tinha na frente da casa do meu pai para estrear meu presente. Eu já sabia andar de bicicleta porque eu tinha uma usada, mas essa foi minha primeira bicicleta novinha. Enquanto estava andando, tive uma sensação muito boa quando o vento batia em meu rosto.
Aos 14 anos, eu fui morar em um condomínio na cidade de Itu, lá podíamos andar de Mobilete, que era uma bicicleta que tinha um motor, mas não chega a ser uma moto.
Eu fazia aula de tênis com a mãe de uma amiga minha e sempre ia de Mobilete. Um dia, fui para a aula a pé. Fiz a aula tranquila, e, quando eu estava indo embora, essa minha amiga chegou e me perguntou se eu queria carona. Eu estava sem capacete, e sabia que isso era errado, mesmo com medo eu disse que sim porque era só uma rua.
Eu estava dirigindo e disse “Segura!”. Ela se ajeitou, e como na lombada tinham umas pedrinhas, a Mobilete derrapou e a gente caiu. Quando eu cai eu bati o olho direito no chão e abri o supercílio, senti muita dor. Só que eu estava com minha avó porque a minha mãe estava viajando. Além de tomar uma baita bronca eu aprendi uma lição: Nunca mais andar de Mobilete sem capacete.
A primeira vez que eu saí do país eu tinha uns 14 ou 15 anos eu fui com minha irmã e meu irmão. Nós fomos para Disney. Eu estava super animada! Fomos com uma excursão, sem pai nem mãe, foi muito legal. Nós nos divertimos muito, na hora nem pensamos em nossos pais – só nos divertimos. Me lembro que o clima estava quente e gostoso. Eu gastei quase todo o meu dinheiro em bichos de pelúcia, quando voltei estava com uns 12 bichinhos, que guardei com carinho e dei um deles para o meu filho, um urso que ele tem até hoje.
Não tenho medo de muita coisa, mas vou contar algo que deixaria qualquer um amedrontado. Lembro que todo dia, eu acordava mais ou menos as seis da manhã para pegar a perua e ir para escola, mas a minha perua não passava na frente da minha casa, ela passava em alguns pontos determinados. O ponto que eu esperava era na frente do cemitério. Eu tinha muito medo de ficar esperando na frente do “campo-santo” porque ainda estava meio escuro quando eu ia para lá esperar a perua. Eu adorava o meu perueiro porque ele era São Paulino e, como eu também sou, ele me deixava ir na frente!
Essas são algumas das
Minhas memórias, mas as
Outras já são outra história…
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