Memórias de Euripedes

Por Gustavo Viola

 

Olá eu me chamo Euripedes, tenho 4 filhos, nasci em São Paulo no dia 14 de julho de 1959 no hospital Maternidade São Paulo. Me formei como médico e trabalho até hoje nesta profissão como psiquiatra. Eu gosto de frio e de ski, e por isso quando tinha 30 anos fui com os meus 3 filhos (o meu outro ainda não tinha nascido) morar no Estados Unidos, em Boston, e morei lá 2 anos (dois anos inesquecíveis).

Eu já amei e casei duas vezes com duas Maria Lúcias – as duas tinham o mesmo nome – mas agora eu vou contar a história de como eu conheci a minha segunda esposa, é mais ou menos assim que eu me lembro… Eu estava em uma padaria, ia frequentemente lá, tomava o meu cafezinho, quando…. Eu olhei para o lado, vi o amor da minha vida, mas tinha um compromisso e infelizmente tive que ir embora, fiquei bem triste por não ser corajoso e não ter falado com ela, mas por sorte outro dia eu a encontrei lá de novo, tomei coragem e perguntei o seu nome, ela falou que era Maria Lúcia, então a gente começou a conversar, e foi se conhecendo melhor e melhor e….  Isso já é outra história.

Eu gosto de cavalos desde pequeno, e isso me traz muitas lembranças boas, e uma bem engraçada que eu vivi com o meu querido primo Miguel e com a minha eguinha, mas agora eu vou contar memória muito engraçada da minha infância, e emocionante, porém antes disso quero falar que eu também tinha uma eguinha que adorava, ela ficava no sitio dos meus pais, e não me contentava para vê-la, aguardava ansioso até o inesperado dia da visita. Um belo dia, estávamos eu e o meu primo querido Miguel montados na Rosquinha (que era o nome da minha querida eguinha) e ela estava galopando… até que ela se curvou e nós dois, e a sela, escorregamos pelo seu pescoço e caímos delicadamente na areia. O lugar que eu gostava mesmo na infância era essa minha chácara para visitar a Rosquinha.

Eu sou cheio de cicatrizes, quer dizer as mais maneiras e doloridas, são as do nariz, um dia estava pulando na cama de latão da minha mãe com meus irmãos até que bati o pé na quina e aí bati a cara com tudo na outra quina da cama, parecia até filme de terror, eu fui em direção da mamãe, que quase desmaiou quando me viu com metade do osso para fora. Outra vez eu estava escorregando num rio cheio de pedras e tinha uma curva e…. De repente dei de cara com a pedra, doeu bastante. Só que dessa vez não tinha médico, mas sim posto cirúrgico, com todos os materiais, então eu costurei, ficou horrível, porque eu ainda estava aprendendo e me aperfeiçoando, era amador, quando voltei de lá fui a um bom médico, que fez uma plástica decente.

E essas são as maiores, doloridas e divertidas memórias da minha vida.

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