Um pouco da minha vida de criança até adulto!

Luiza Serra Leão

Meu nome completo é Candido Artur Leão, nasci no dia 27 de julho de 1934 e vou completar 83 anos, fui criado ao Norte de Portugal, numa aldeia chamada Lousa que fica em Torre de Moncorvo, atualmente moro no Brasil. Vim para cá à procura de emprego, pois naquela época em Portugal não tinha. Outro lugar que eu pensava era a África, mas ela estava em guerra.
Quando estava com mais ou menos 10 anos, ia ter uma prova oral, na escola, e para essa prova eu tinha que estudar, e falei para a minha mãe para me lembrar. Um tempo depois, a minha mãe falou para eu ir estudar, respondi a ela falando que eu ia só acabar de fazer o que eu estava fazendo, mas enrolei e enrolei tanto que acabei não estudando. Indo para a escola falei para a minha mãe que eu não tinha estudado, que eu tinha esquecido. Quando voltei para casa, fui falar com o meu pai que tinha tirado uma nota ruim, e quando eu estava falando com o meu pai, minha mãe ouviu a minha conversa com ele. Quando viu que acabamos a nossa conversa… ela foi até mim e me bateu com o cabo de uma vassoura… isso doeu muito… nunca mais vou esquecer… eu soube disso, pois perguntei a ela porque tinha me batido, e ela disse “eu ouvi essa sua conversa com o seu pai”. Eu fiquei desesperado.
Naquela época meu sonho era a ser mecânico de máquinas pesadas, e graças a Deus, eu consegui realizar esse sonho. E fiquei muito, muito agradecido a Deus.
Outra memória que eu tenho dessa época, é a mais bonita. Foi quando um padre me chamou para ser o ajudante dele. Ele me escolheu para ter essa função porque eu era o vizinho dele – ainda quando eu morava com o meu pai – E sabe como ele me pediu? Ele foi na minha escola, chegou na minha classe e perguntou para a professora se o padre podia falar com migo sobre a religião, e ela deixou, então sai para conversar com ele.
Também tenho outra memória, mas essa é com a professora, ela pediu para eu estudar a tabuada. Porque no dia seguinte ia ter prova de tabuada e tinha que falar a tabuada inteira lá na frente da classe, e se não estudasse iria pagar o maior mico. E sabe que houve? Quando foi a minha vez de ir lá na frente da classe eu não sabia a tabuada. Então eu apanhei com um pedaço de pau. Isso doeu muito, mais muito, não esqueço…
Anos mais tarde, agora, falando da minha vida de adulto, comecei a namorar com a minha atual mulher, com 25 anos, e me casei aos 27 anos. Tenho uma memória marcante, lembro que minha esposa e eu fizemos uma viagem para Brasília e foi muito engraçado, visitamos vários lugares e vários pontos marcantes em Brasília.
Quero que saibam que eu só contei alguns dos momentos mais marcantes da minha vida, isso só e apenas a metade das minhas aventuras, e também quero que saibam que tive netos, mas ai já outra história…

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