Histórias que nos contaram

Gabriel Braga Bastos da Veiga

Esse relato é sobre uma pessoa que nasceu em Belém do Pará, no norte do Brasil. Essa pessoa é Geni!

Veio para São Paulo com 50 anos, agora está com 71. Mudou-se para cá porque uma pessoa que trabalhava com ela morreu. Na ocasião foi ao velório e gostou muito da cidade, então resolveu ficar aqui onde mora até hoje feliz e com saúde.

Ela ama sua cidade, já morou em uma casa e em um prédio pequeno, mas com apartamentos bem grandes.

Geni entrou na escola com 6 anos, mas, na época, já sabia várias coisas porque todos de sua casa, principalmente sua mãe, a ensinavam algo. Antigamente não era costume entrar na escola cedo – como hoje em dia – todos achavam que não era necessário.

Tem seis irmãos e o curioso é que os nomes de todos começam com a letra G: Gilda, Guilherme, Gilberto, Gilmar, Gabriel, Glauter.

O momento mais marcante de sua vida foi quando o seu pai ficou doente e ela não tinha dinheiro para levá-lo ao médico e comprar algum remédio. Lembra-se que para conseguir dinheiro e tratá-lo, teve que pedir ajuda a suas amigas. O médico disse que ela fez bem e que ia dar tudo certo. Para seu alívio, logo se recuperou,  voltou curado e saudável.

Outra recordação marcante foi quando nasceu seu primeiro filho, porque ela ficou ansiosa e muito feliz. José Júlio, ou como todos os amigos o chamam – Julio ou July – tem o mesmo nome de seu marido. Geni lembra-se que quando o médico colocou-o em seu colo se emocionou e a primeira coisa que ela fez foi chorar.

Ela sempre viaja com sua família, mas o problema é que se acontece alguma coisa ruim ela exagera e deixa a situação pior ainda .

Essas são algumas das memórias de uma paranaense guerreira que, para sua família, é um exemplo de vida.