Lorena Rosenblit
Marina Teiman sempre foi uma menina de bom coração. Tinha amigas e amigos. Sua infância foi “caseira” – seus amigos iam muito a sua casa – e ela na casa deles. Brincavam muito de passa-anel, sua brincadeira favorita, de ser secretaria, amarelinha, e de uma coisa que as crianças de hoje em dia não fazem mais, brincar na rua, subir nas árvores. Ela também ia sozinha na casa das amigas que moravam perto.
Ela e seus dois irmãos, Eduardo e Alexandre sempre conviveram com a família que era muito unida. Marina e seu avô eram muito ligados um ao outro, eles se falavam bastante, praticamente todo dia! E como não tinha problemas para dormir fora de casa, dormia muitos fins de semana na casa de seu avô e sua avó, o que era uma delícia!
Estudou numa escola americana muito grande, e boa. Desde pequena, Marina tinha dois sonhos, um era ser famosa, e o outro ser mãe. O de ser famosa ela perdeu a vontade, já o de ser mãe, se realizou! Ela teve seu primeiro filho aos trinta e um anos, e diz que a melhor coisa da vida são os filhos e viajar!
Nessas viagens, ficou três meses em Nova York, três em Paris e três em Londres.
Dez anos antes do nascimento do primeiro filho, aos vinte e um anos, ela passou por um momento muito triste. Em 1995, seu pai Oscar, estava se arrumando para um casamento. Quando o cachorro, Bono, começou a latir, até que Marina e sua mãe, Anita, foram ver o que estava acontecendo. Ao chegarem, Oscar estava deitado no chão, elas começaram a chorar e, rapidamente, chamaram uma ambulância. Quando chegou o socorro, sentiram os batimentos cardíacos de Oscar e perceberam que tinha sofrido um ataque cardíaco… infelizmente, ele não resistiu e faleceu aos cinquenta e cinco anos.
Marina, enfrentando os momentos, bons e ruins, sempre foi uma grande guerreira.
5 Comentários
Roberta Gorski
21 de junho de 2016em 20:13Eu amei o texto esta muito bem escrito!!!!
Manuela Moraes
28 de junho de 2016em 00:08Adorei o texto! Gostei de saber das memórias de infância da sua mãe.
Helena Blanco
28 de junho de 2016em 00:10gostei do seu texto, muito bom
Maria Mercadante
28 de junho de 2016em 01:11Que linda essa história!
Veridiana Gibotti
28 de junho de 2016em 14:12Fiquei comovida ao ler seu texto de memórias, parabéns!