Caio Porto Novaes Baraças
Essa história que vou contar é extraordinária, a história de Marcelo, que nasceu em São Caetano, uma pequena cidade da Grande São Paulo, em 1965. Ele hoje serve de exemplo e, como um professor, também ensina várias coisas importantes para os estudos.
Marcelo quando criança, gostava de vários esportes e brincadeiras. Todos, os que praticou, foram individuais como: judô, tae-kwon-do e karatê, que se luta sozinho contra o adversário, sem ninguém o ajudando. O que durou mais tempo foi a natação, que praticou de 4 a 5 anos. Hoje, não é tão bom como antigamente porque como ele próprio diz “estou enferrujado hoje em dia”.
Ele lembra que as brincadeiras eram muitas e variadas, mas o que ele mais gostava era de bolinha de gude, carrinho de rolimã, esconde-esconde e várias outras, que as crianças, atualmente, não brincam mais. Até hoje se lembra de alguns bonequinhos de mais ou menos cinco centímetros de altura que pareciam soldadinhos de chumbo que ele os chamava de Caubói.
A casa onde morava, com seus pais e três irmãos, era razoavelmente grande e legal, pois como ele disse “eu subia no teto da casa e ficava olhando a cidade lá de cima”. Além do mais, os avós dele moravam na parte de cima da casa – que devia ser bem legal – porque morar com os avós deve ser divertido.
Assim como Marcelo, todos os adultos tem um momento mais marcante da infância e da juventude. Da infância, sua lembrança era quando ele, os irmãos e os primos iam para a chácara – que é como uma fazenda, só que menor – juntos e brincavam em um esconderijo que os adultos não conheciam, e pelo jeito, era bem secreto. Também brincavam de pega-pega num grande espaço que tem lá.
Marcelo teve uma infância muito feliz e muito animada porque foi bem diferente e, às vezes, dá inveja desses momentos que pareceram ser bem legais.
O que mais lhe marcou em sua juventude foi quando ganhou uma bolsa de estudos na Escola Panamericana. Não sei com que idade se considera novo para trabalhar, mas sei que começou a trabalhar na construtora Concid, em São Paulo – perto da Avenida Paulista – quando estava procurando estágio de técnico de edificações.
Hoje, ele tem um sonho, um sonho bem legal que até queria realizar! O de dar uma volta ao mundo e conhecer os países por onde não passou. Só que ele não viajou muito, então acho que não vai dar para virar realidade.
3 Comentários
Luca Gianesi
27 de junho de 2016em 21:40Uma história extraordinária mesmo.
Achei muito bom. Estou sem palavras.
Parabéns Caio!
Gabriel Veiga
27 de junho de 2016em 22:13Gostei muito do texto, pena que ele não realizou seu sonho, mas acho que não deve desistir. 🙂
Pedro Gabriel
28 de junho de 2016em 13:37Caio parabéns pelo seu texto ficou muito bom. O texto fala como foi legal a infancia de seu pai e também a juventude.