Isabela Maluf
Ana Gizelda, conhecida por Giza, como muitas veio para São Paulo, como poucas nasceu em Manaus, no Amazonas, onde passou parte de sua vida. Sua primeira escola foi Santa Catarina de Senna, onde passou uma parte de sua infância que foi divertida, muito boa e feliz apesar de não existir televisão, celular, IPod e IPad.
Giza teve uma boa família com suas irmãs, sua mãe Helena e seu pai Manary. E hoje fica muito feliz de lembrar-se deles. Em suas férias, na infância, costumava ir `a São Vicente e passar pela ponte Pênsil. Ela gostava de brincar no quintal de casinha, pega-pega, esconde-esconde e corrida de tatuzinho todos os dias. Ela se sentia alegre em brincar com suas irmãs, Eliana e Carmen, que eram suas únicas amigas.
As primeiras pessoas de sua família a chegarem ao Brasil foram seus tataravôs, que vieram da Itália e da Espanha e trouxeram muitas histórias e formaram suas famílias.
Giza conheceu seu companheiro através de uma amiga. No começo ela não queria casar com ele. Teve um episódio, conta Giza, que foi para praia e não queria que Antonio Carlos, seu marido atualmente, fosse, então de repente ele aparece a pedindo em casamento, mas Giza não aceitou, pois queria conhecer primeiro os pais de seu pretendente e seu futuro esposo. Depois de um tempo Giza aceitou o pedido e são bem felizes e casados até hoje.
As viagens junto a sua família atual a deixava emocionada, e a que mais a marcou foi para o Japão, afinal é um lugar muito longe e com uma cultura diferente. Dessas viagens a mais aventureira foi fazer a trilha Inca no Peru, mas não faz mais isso, pois já se aposentou.
A lembrança mais feliz para ela é ainda o nascimento de seus filhos, mas a lembrança mais triste foi a morte de sua caçula, Beatriz, na adolescência. Depois de tudo que viveu se sente uma pessoa realizada.
Fico feliz de tê-la como avó, tenho amor por ela e a amo de coração, sinto muito, mas muito amor por ela e agradeço por ela ter compartilhado suas memórias comigo para registrar.
Essa foi as memórias e vai continuar até acabar a vida de Ana Gizelda, sempre feliz com um sorriso no rosto alegre dela.
1 comentário
maria
21 de junho de 2016em 20:12adorei o texto