Pequenas memórias na grande vida de Paulo Petrarca

Thiago Marchetti B.P. de Araujo

THIAGO

Há 64 anos meu pai nasceu, isto é, em 1952 quando ainda não existia celulares e computadores. Uma época pós- guerra, quando ainda havia a ditadura brasileira.

Um pouco de sua vida começou em São Paulo que aliás era seu nome (Paulo). Nos anos 50 ainda não havia muitas ruas como tem hoje nesta região metropolitana, o rio era límpido e sua margem não poluída cheia de árvores.

Quando mais velho, Paulo morou no estado de Santa Catarina nas cidades litorâneas, Itajaí e Camboriú. A última era uma cidade de muito turismo, nada pacata. Após o trabalho voltava atarantado e para aliviar a tensão olhava a janela, admirava aquela vista direto ao mar. Isto era uma coisa de tirar o fôlego! Com seus dias livres ele aproveitava para praticar esportes submarinos como, windsurf, jet ski e caça submarina. “Itajaí um belo lugar para morar!”, com estas palavras ele a descreve. Lá ele transportava e importava peixes de múltiplos tipos, pois ele possuía uma grande porcentagem de uma fábrica. Tinha muita sorte, pois o rio Itajaí ficava alguns quarteirões dali!

Voltando para sua infância em São Paulo, agora tratando-se de sua escola MACKENZIE que lá estudou por 17 anos letivos. Viveu experiências marcantes. Pela escola foi campeão de basquete e vôlei!! “Era uma coisa inédita!”, com estas palavras ele descreva a sensação. No recital de piano do dia das mães, ele que tinha seu lado pacato, tocou para todos e todas que estavam lá, naquele dia no Mackenzie. Mas seus dois ídolos estavam na primeira fileira sua avó e sua mãe!

Agora tratando-se da faculdade ele teve um campeonato de esportes, a final um clássico MAC X MED, o MAC ― a abreviação do Mackenzie ― que obviamente era o time de Paulo, ganhou por cinco anos seguidos e nestes cinco anos ele era titular da seleção. Neste ano não foi diferente “ O MAC ganhou!!!!!!O MAC ganhou!!!!!!!!! “ este era o grito da torcida que adorava o time do coração. Mas entre poucas e boas também houve broncas duras e rígidas. Quando ele era secretário do centro acadêmico, Paulo foi chamado a diretoria por militares, pois naquela época o Brasil estava na ditadura. Na sala os militares o advertiram e disseram “você não pode ter qualquer opinião sobre politica”. Eram tempos difíceis!

Agora já adulto, e em 1993 ele conhece o amor de sua vida, Claudia que sempre esteve ao seu lado. Em dezembro do mesmo ano teve seu lindo casamento. Toda família estava lá, irmãos e irmãs e sua mãe. Algo lindo de se ver!

Poucos anos se passaram e tiveram seu primeiro filho Matheus em 1995. Foi uma emoção imensa, ver seu primeiro filho nascer. Foi algo de cair lágrimas! Apenas dez anos depois, em 2005, seu segundo filho nasceu, todos tocaram nele mas resultou em berebas em todo corpo de Thiago. Apenas 1 ano depois sua caçula nasceu, mas desta vez Claudia não deixou tocarem em Maria.

E assim depois de 64 anos com sua vida ainda não completa. Ele disse “eu gostei muito de participar deste texto!!!”

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