Olivia Lange Ribeiro
Eduardo, Dudis como o chamo, é o meu avô muito querido que nasceu em São Paulo, no dia 12 de novembro de 1942.
Começou a estudar com 5 anos de idade, na escola Jardim Escola São Paulo. Sua infância foi maravilhosa, legal e alegre, porque ele tinha muitos primos e amigos inesquecíveis como: Betinho, Décimo, Meca (primo), Ludovico, Pejé e Roberto (irmão) e um cachorro muito fofo chamado Biguá. Ele gostava muito de brincar de carrinho de rolimã, de andar em cima do muro, de andar de bicicleta, andar á cavalo, jogar banco imobiliário, bolinha de gude e principalmente de desmontar e de remontar seus brinquedos.
Toda sua família era de São Paulo, seu pai Cyro, sua mãe Renata e seus irmãos Roberto, Paulo e Gilberto (Teddy).
Uma de suas aventuras inesquecíveis foi uma vez, na fazenda do seu primo Méca, todas as crianças foram para a cachoeira e resolveram pular do alto da cachoeira em um laguinho lá embaixo. Todas as crianças pularam e Dubis ficou com muito medo, começaram a chamar ele de medroso, o que o deixou muito triste. Ele esperou todas as crianças irem embora e subiu lá em cima sozinho e tremendo de medo e… pulou! Ele ficou muito feliz por ter conseguido, mas ninguém viu.
Dubis começou a trabalhar em 1956 quando tinha 14 anos, ajudando seu tio (que trabalhava com insetos) a desenhar as asas de insetos, que mais tarde virou um livro.
Em seu tempo livre gosta de consertar coisas em sua oficina e quando esta na praia veleja.
Sua família atual é assim: sua esposa Hilda (Dadis), seus filhos Christiano (meu pai), Julia (filha) e Theo (filho) e sua neta eu, é claro, Olivia. Uma lembrança marcante que ele viveu com sua família foi quando passou o seu aniversário na Argentina, mas nem eu, nem o Theo fomos.
O lugar mais interessante que o Eduardo conheceu foi à França porque foi conhecer um lugar que a sua mãe contava uma história sobre umas crianças que brincando encontraram uma caverna com pinturas pré-históricas! E a cidade de Lacaux que ficou famosa.
O acontecimento mais feliz de sua vida foi o nascimento de seus filhos e o mais triste foi à morte de seu tio John e de sua mãe Renata.
A maior aventura que ele já viveu foi mergulhar, durante anos, por todas as ilhas de Ubatuba com seus primos e irmãos.
A Dádis, sua esposa que ele ama muito, o conheceu na padaria Covadonga, em Pinheiro, há 10 anos atrás, quando eu nasci.
Dudis já quase morreu 3 vezes: uma vez quando ele estava fotografando de helicóptero e caiu dentro de um cemitério. A segunda quando ele caiu do 3º andar de uma obra em Brasília. E a terceira quando um avião particular em que ele estava, quebrou durante o pouso, e eles só pararam na beira do mar.
Quando ele era pequeno queria estudar o mar, mas começou fazendo fotos submarinas e virou um fotógrafo profissional até hoje, com muitos trabalhos publicados.
Dudis quando se aposentar deseja construir uma nova casa em Ubatuba e morar lá por uns tempos. Sente que teve muita sorte na vida e é muito feliz com todas as pessoas que ama e que já amou na sua vida.
Eu agradeço todos que tenham lido esse texto que significa muito pra mim e para o meu avô, um senhor cheio de histórias.
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