Pedro Campos Veríssimo
A história de Marcos é, para mim, muito interessante, pois acho que ele é uma pessoa boa, divertida, que me deixou bem curioso e com uma vontade gigante de saber como são suas memórias. Se eu for descrevê-lo por inteiro demorarei muito. Então vamos começar.
Ele tem uma irmã, Juliana, com quem ele brigava muito, mas amava, um irmão Paulo, que amava muito, porém com ele haviam menos brigas, um querido pai e uma amada mãe. Ele tinha uma avó e um avô, ele era mais apegado ao avô do que a qualquer um- não que os outros não fossem amados, extremamente amados. E todos viviam felizes na diferente, porém não menos divertida cidade de São Paulo.
Tinha muitos amigos mas, como todos, alguns preferidos. Com eles brincava de Esquadrão Classe A, um desenho da época, óbvio que com eles se divertia de outros jeitos, mas esta era a preferida. Já na escola ele amava brincar de queimada, ping-pong e muitas outras atividades de lazer, mas novamente haviam preferidas, eram as primeiras.
Quando era criança não tinha nenhum sonho do tipo ser jogador de futebol, ter super poderes e etc., seu sonho era ser pai. Em sua mente havia uma quantidade colossal de curiosidade em ter um filho. Claro tinha outras mais, mas esta era a que mais lhe intrigava.
O seu avô Reviere mais querido, mais adorado, amado e um verdadeiro oráculo, morreu quando ele tinha 8 anos. Ele faleceu com uma doença na época fatal – como várias outras. Esta foi a pior, mais triste, sofrida e dolorida memória de sua infância, mas sua avó veio morar com ele, o que pelo menos foi bom. Assim foi e assim aconteceu e esta história ele nunca mais esqueceu…
Mas nem tudo eram flores murchas num campo feio, ao contrário a maioria dos acontecimentos eram divertidos, bons, legais e positivos. Por exemplo quando ganhou seu primeiro relógio, ele se sentiu adulto, por já saber contar as horas.
Marcos se divertia bastante não só brincando, mas lendo, aprendendo, e isto não mudou, a vida toda. Ele começou a querer ser professor com 15 anos. No colegial já tinha certeza. Já queria a profissão, mas também queria ser médico. Alguns anos depois decidiu ser psicólogo, e na última hora mudou novamente e tornou-se professor de direito e advogado. Coisa que os amigos sempre lhe recomendavam, porque Marcos adorava argumentar sobre fatos.
Um acontecimento marcante em sua vida no trabalho foi o seguinte: estava no tribunal – em seu trabalho de advogado– defendendo um caso contra um advogado ótimo e famoso. Ele perdeu, mas ficou extremamente feliz e orgulhoso por ter convencido um dos juízes. Outra memória marcante foi quando terminou o doutorado 2 dias antes de eu e minha irmã, Ana, seus filhos, nascerem. Mas o acontecimento mais marcante, no trabalho, relatado por Marcos foi quando, em 2010 ganhou um concurso e foi ser professor de direito da USP, o que no assunto profissão era o que mais queria.
Uma de suas viagens mais lindas, marcantes e memoráveis foi quando foram para a Patagônia, no Chile. Estavam caminhando, ele, minha mãe- sua esposa- e alguns amigos, quando viram as geleiras.
Hoje, claro que há outros, mas seu maior e mais desejado sonho é ser avô.
Ele me contou que o momento mais feliz, emocionante, marcante e especial de sua vida foi quando eu e minha irmã gêmea nascemos.
Esse texto termina aqui, mas não as emocionantes memórias de Marcos, nem perto disso. O livro que é a vida dele ainda tem muitas páginas a serem viradas e cada página com um incrível acontecimento!
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