Tomas Paranhos
A história de Elza é comum e única. É a mesma de muitas é só dela. E conto a história de Elza, minha avó, porque ninguém tem só uma história.
Elza nasceu em São Paulo em uma noite escura e fria do mês de Julho. Ela também cresceu em São Paulo no bairro da Lapa.
Com ela moravam seus pais Pedro e Maria e seus irmãos Luiz e Ivani e dos três ela é a mais nova. “É legal ser a mais nova deles”, disse Elza durante a entrevista.
Elza e seus irmãos sempre iam a passeios e festas, por exemplo, em parques, fazer piquenique… Nestes momentos eles gostavam de fazer muitas brincadeiras e nunca se separavam porque eram amigos e unidos.
Durante toda a infância, Elza brincava na rua com seus amigos e também com os amigos de seus irmãos. Adorava brincar de pega-pega, mãe da rua, pular corda, bola, roda, lenço atrás, bicicleta, casinha e etc. E a sua brincadeira favorita era casinha.
Um fato marcante de sua infância é que um dia Elza e seus amigos da rua estavam brincando de pega-pega quando um cachorro enorme -que ela não sabe a raça- correu atrás dela e tentou mordê-la com os dentes enormes dele. Minha avó ficou muito assustada!!! E nunca mais ela esqueceu daquele momento sem par de sua infância. Até hoje ela tem medo de cachorro.
Vovó Elza contou que sua vontade de aprender a ler e a escrever começou porque seu pai sempre a presenteava com livros infantis. Quando ela tinha 6 anos de idade, sua professora lhe ensinou a escrever e a ler. E a partir desse momento importante de sua vida ela começou a ler e escrever fluentemente.
Ela começou a estudar numa escola pública, e sempre foi uma aluna que se destacava positivamente nas aulas. Gostava de participar da bandinha da escola quando tinha festas comemorativas.
Quando ia viajar com a família era sempre para a praia e sempre eram diferentes, e eles iam de ônibus, pois seu pai não sabia dirigir e não tinha carro. Eles saiam de manhãzinha, em tornos das 8 horas, para pegar o ônibus. Um fato marcante dessas viagens é que o pai dela queria sempre ir nas poltronas da frente, nos números eram 1, 2, 3,4 e 5.
Em uma viagem para a praia, minha avó conheceu meu avô. Casaram-se anos depois.
Muitos anos depois minha avó começou a viajar sozinha para fora do Brasil. E recentemente ela foi para Turquia, e o guia levou- a para conhecer o castelo que nossa senhora viveu os últimos dias de vida. Emocionante!!!
No dia 11 de Julho de 1972, minha mãe nasceu e o nome dela é Claudia. E no dia 06 de junho de 1975 meu tio nasceu e o nome dele é Antônio Carlos, mas todo mundo o chama de Kiko.
E hoje em dia minha avó está bem, morando na Rua Diana, viajando muito e fazendo tudo o que eu peço.
É assim que termina uma “mini” parte da história de minha avó Elza!
2 Comentários
João pedro
28 de junho de 2016em 11:33Muito bom Tomas parabéns
Joana Neder
28 de junho de 2016em 17:46Eu gostei bastante que você pois uma micro introdução, você repetiu o nome Elza algumas vezes no inicio e por isso ficou um pouco repetitivo, tirando isso ficou muito bem escrito!