Victor Gentil Pasqua Corrêa de Oliveira
Essa é uma história muito colorida de aventuras, eletrizante, emocionante e inexplicável de uma mineirinha chamada Laís, que cresceu para ser feliz.
A mineirinha nasceu e cresceu em Guaxupé. Na época de seu nascimento estava incidindo a ditadura militar. Ela liderava o país e os estudantes de todas as regiões se revoltaram com esta situação e foram às ruas reclamar. Esse período foi chamado de “Revolta Estudantil de 68”.
Seu pai, na véspera do nascimento de Laís, estava no velório de seu irmão e dormiu lá por uma noite. Então, se a Laís tivesse nascido um dia antes, o parto seria ruim, pois ele não estaria na maternidade.
Sua mãe, antes da mineirinha nascer, pensou – na verdade, tinha certeza – que seria um menino. Tinha comprado todas as roupas para menino e o quarto era decorado com itens de menino. Quando uma menina nasceu, Laurita – mãe de Laís – teve que mudar tudo. E deu um trabalhão comprar tudo de novo!
Na infância, jamais tinha feito uma traquinagem e nem pensava em fazer. Um dia porém, quando a mineirinha estava na casa de sua tia, pintou a mão de tinta marrom, pensando que era cola, para colar um bilhete para sua prima e deu um “tapa” na parede branca. Claro que não colou e a parede ficou suja. Assim quando sua tia Maria viu a mancha berrou: “Quem sujou a minha parede de marrom?! Vou ver a mão de todos, menos da Laís porque ela nunca teria esse tipo de atitude boba. ” Laís não teve coragem de falar nada até hoje e seu primo ficou com a culpa e Maria nunca soube a verdade.
Até os 10 anos, a mineirinha brincava de professora, boneca e até hoje anda de patins. De professora brincava com seu irmão mais novo (tem 5 irmãos a Laís) assim: a mineirinha, que adorava estudar, dava aulas para seu irmão Rubem, que era o aluno. Já de boneca era assim: ela ia até uma pracinha e montava uma “mini feira”, colocava capins como “comidinhas” para suas bonecas se deliciarem com a comida verdadeira (só que não!).
Em sua escola, era sempre a última ser escolhida na Educação Física, porque era ruim em esportes – quase nem conseguia chutar uma bola. Em compensação, para escolher duplas de trabalho era sempre a primeira da classe a ser convidada.
Laís era ótima em matérias: a Mita. Ganhou concurso de melhor redação da escola para a Prefeitura: a Mita. Foi até convidada para as Olimpíadas de Matemática: a Mita. Muito boa em Física (“uma Matemática avançada”, disse ela) e até dava aulas para suas amigas: a Mita.
Em sua juventude, namorou Gilberto, o garoto mais bonito da escola, para muitas garotas – e quase todas as meninas queriam namorá-lo. A melhor amiga de Laís, a Rogéria, também gostava dele e por isso, não falou com a mineirinha por muito, muito, muito tempo.
Teve um cachorro chamado Dagnot, que infelizmente morreu. A partir daquele momento, para não o desrespeitar, nunca mais comeu carne.
Gostava muito de Publicidade e se formou em Comunicação Social, com especialidade em Propaganda. Também nessa área até já deu aulas em Faculdades e aulas particulares.
Anos depois casou-se com o galã Gilberto, mas infelizmente, se separou. Felizmente, se casou de novo com seu atual marido, Eric, em 1997.
Passaram oito anos juntos e finalmente tiveram um filho, que nasceu em 02/07/2005.
Laís e seu marido fazem juntos vários programas: viajam pelo mundo, assistem filmes, séries, conversam com seus amigos, fazem academia e já fizeram aulas de degustação de vinhos, para conhecer mais essa bebida.
Nota do Escritor:
Mita é um apelido de alguém muito bom em alguma coisa.
1 comentário
Laís Pasqua
30 de julho de 2016em 00:12Primeiramente, quero parabenizar a todos pelo projeto do site. Incrível!
E essa minha história aqui registrada é emocionante e especial pra mim.
Desde a entrevista até o texto final eu senti muita atenção e carinho. Amei!
Muito obrigada, filho querido, pelo lindo presente.