Gabriel Diniz Berlinck
Finlândia! Você conhece esse país? Poucas pessoas conhecem, muito menos sabem de uma garota finlandesa que conseguiu realizar seu sonho de morar em uma terra de palmeiras! Garota de sorte essa, hein?
O nome dela é Sirpa Malin Berlinck, mas é apelidada de Nupa. Não se sabe como surgiu esse apelido. Sirpa nasceu em 1948, 21 de fevereiro, pós-Guerra, tempo de reconstrução, tempo muito difícil na Finlândia.
Seu pai trabalhava com estoque, sua mãe era costureira, Nupa tinha apenas um Irmão. Seu nome era Jarkko, que atualmente é jornalista e observador de pássaros. Sirpa era mais apegada a mãe, com o irmão só brigava, o pai trabalhava, então só sobrava a mãe, também dona de casa. Também era muito apegada a madrinha, porque sempre lembrava de Sirpa e tinha um pomar enorme, cheio de frutas que Nupa gostava. Tinha uma ameixeira que Sirpa considerava sua.
Quando era criança, Sirpa tinha uma coleção de diários e entre eles tinha um onde estava escrito que o seu sonho era: “Morar na praia, em terra de sol e palmeiras”.
Sirpa Malin Berlinck viveu assim sua infância inteira sem nenhum fato extraordinário, até cegar a juventude e ir para Londres. Lá conheceu e namorou Luiz, um brasileiro, não imigrante, mas sim visitante do país. Nupa passou muito tempo com Luiz até acontecer um fato que marcaria a sua história.
Em um belo dia Luiz perguntou a Nupa se estava interessava em vir para o Brasil, ou melhor migrar para o Brasil, morar para sempre lá!! Sirpa pensou… pensou e aceitou, não porque gostava de Luiz mas sim por curiosidade.
Quando chegou ao Brasil, foi muito bem recebida pela família do brasileiro. Sirpa se abrigou na casa do namorado, aprendeu português, o que foi muito duro, felizmente nunca perdeu contatos familiares. Nunca mais voltou a morar na Finlândia, pois a casa do namorado ficava em uma terra de sol e palmeiras, mas não se esqueceu de sua origem: todos os anos Sirpa Malin Berlinck visita sua terra natal na Finlândia.
Essa é a hìstoria de uma avó muita amada pelos seus netos e toda a família.
1 comentário
Juliana
24 de junho de 2016em 00:58Parabéns Gabriel! Ótimo texto e
uma ótima história 😀