Gabriel Raw
Eu comparo a vida de Rosa -minha avó- com um pássaro voando pelo mundo, desviando dos galhos, aproveitando a vida de poesias.
Rosa amava seus irmãos, nasceu em Pelotas, cidade que ela adorava “uma grande churrasqueira, todo mundo fazia muito churrasco lá.
Na sua infância seu querido irmão, Bernardo mais velho dos quatro–Israel, Rosa e Jacó- morreu com 19 anos. Ela ficou muito triste, realmente uma grande tristeza. Que tempos difíceis!
Ela estudou no colégio Pelotense, uma escola liberal, e adorada por ela. Foi da seleção de vôlei com muito orgulho.
Ela entrou na faculdade de direito com 17 anos e lá fez parte do grêmio, como secretária geral. Nesse período fez uma grande campanha para arrecadar dinheiro, alugar e montar uma casa para estudantes carentes, que existe até hoje.
Rosa adorava animais, ela teve 19. Em Pelotas possuía um peru, um papagaio, dois patos, dois cachorros, um mico e três gatos. Em São Paulo, teve um coelho chamado Juca, branco, lindo! Também possuiu um boxer alemão chamado Lorde, um gato, quatro canários e dois periquitos.
Um dia com 32 anos estava acordando quando olhou para o lado da cama levou um susto! O Lorde tinha pegado sua aliança, com a boca, e ia levando-a para o jardim enterrá-la. Ele enterrou-a. Foi difícil de tirá-la do buraco mais no final conseguiram.
Um belo dia estava lendo, estudando no jardim quando… Seu mico correu, roubou seu livro, subiu em uma árvore e rasgou-o. Rosa ficou uma fera, deu uma danada de uma bronca nele.
E assim termina esse texto. Rosa ainda tem muito tempo a viver como uma árvore florescendo ao Sol, e muitos acontecimentos a acontecer. E assim ela vira uma página da minha vida.
2 Comentários
Nicolas Man
28 de junho de 2016em 17:41Seus comentários *O seu texto ficou muito bom,mas você poderia detalhar mais alguns paragrafos
Nicolas Man
28 de junho de 2016em 17:42O seu texto ficou muito bom,mas você poderia detalhar mais alguns paragrafos