Gabriela M de Carvalho Patricio
Maria Fernanda, minha mãe, nasceu na cidade de São Paulo e morou no bairro do Tatuapé com seu pai Almir, sua mãe Cecilia, seu irmão Victor e suas irmãs Marcia e Marly. Ela e sua família adoravam ir ao Clube de Campo de Mairiporã.
Nas férias, viajavam para a fazenda de seus avós em Senhor do Bomfim, na Bahia. Ela sempre se divertia com as histórias de seu avô Aurélio que andava a cavalo com ela, sua irmã Marcia e seus primos, Claudia e Sergio.
Um dia quando estavam na fazenda, ela estava brincando no meio do quintal, um boi bravo quebrou o portão de madeira, mas para sua sorte haviam dois caminhos, um para a estrada e o outro para a mata. Ao ouvir o barulho do portão quebrar olhou para o lado e viu o boi! Apavorada correu para um caminho e subiu no muro. Ele saiu pelo outro caminho que levava para a mata e tudo acabou bem.
Às vezes quando ela ia passar as férias na fazenda dos avós maternos, Aurélio e Fernandina, que gostava de ser chamada de Fernanda, eles aproveitavam para ir a uma cidade, chamada Jorro da Bahia que fica próxima a Feira de Santana. Marcia e ela gostavam bastante de ir para lá. Ficavam em um hotelzinho em frente à praça onde ficam as fontes das águas quentes. Era um lugar bem tranquilo e elas podiam ir sozinhas. Só precisavam atravessar a rua para se divertir nas águas com temperatura de aproximadamente 48 graus. As fontes eram canos parecidos com chuveiros por onde saía água. Em São Paulo onde mora, adorava brincar de esconde- esconde, barra- manteiga e pega-pega. A que ela mais gostava era barra- manteiga, pois sempre ganhava do meu pai – foi seu amigo de infância – que toda hora ganhava as outras brincadeiras.
Na infância em sua escola adorava as festas como, por exemplo, festa junina, festa do folclore… Sua mãe ajudava na decoração das festas, mas a que ajudava todo ano sem falta era a festa do folclore. Ela fazia bonecos de pano, palha e papelão. Pegavam os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, principalmente o Saci-Pererê, para desenhar e depois colocá-los nas paredes.
Estas são apenas algumas memórias da infância de Maria Fernanda, uma pessoa muito especial para mim. Ela tem muitas outras histórias para contar. Mas isso fica para uma outra vez..
1 comentário
Beatriz Lourenço Iervolino
28 de junho de 2016em 17:52Texto muito bem escrito, parabéns!
Não acredito que a água de um rio pode ter 48 graus!