Grandes memórias de Luiz Corvo

Fernando Corvo Ribas

          Contarei agora, memórias de um homem muito esperto que viveu uma vida muito boa, com algumas dificuldades e única, comparando com qualquer memória de outra pessoa. Ele é meu avô. Seu nome é Luiz Corvo. Ele nasceu em Santos e veio para São Paulo com 26 anos para arrumar trabalho.

            Uma memória muito marcante, em sua infância, foi quando estava na escola, que de costume, entregava medalhas de melhor aluno em uma festa. E ele sempre ganhava-as orgulhando seus pais com sua grande inteligência de bom aluno.

            Quando estava na quarta série, ganhou um troféu muito significativo para ele, porque participou de um concurso de quem fazia o melhor trabalho em menos tempo, e… ele ganhou. Além de ganhar um troféu, ganhou novamente, o orgulho de seus pais.

            Depois da escola, meu avô foi trabalhar como jornalista apenas com 15 anos. Após trabalhar nisto, foi concorrer para ser vereador. Ele fez várias manchetes no jornal escrito, para votarem nele. Seu número era 1127. Ele ganhou a concorrência com 1134 votos- que para a época era bastante. Foi o mais votado e se tornou vereador lá em Santos.

            Passado alguns anos, começou a ditadura e ele foi o primeiro preso político nesta época por pensar diferente apenas com 22 anos. Ele achou isto muito injusto. Eu também, e acho que um monte de gente também não concorda que estas pessoas fossem presas na terrível época da ditadura brasileira. Que tempos difíceis!

Bom, como eu já disse, ele veio para São Paulo com 26 anos arranjar emprego e melhorar a vida. Meu avô fez um escritório onde trabalha até hoje. O nome do escritório é “Corvo Advogados“. Lá, participou de vários debates. A minha mãe também trabalha lá junto com meu avô e minha avó. Minha avó trabalha em casa, na verdade, mas ela vai lá para participar de algumas reuniões.

 Meu avô conheceu minha avó com 30 anos, e, com certeza, melhorou sua vida.

            Ele já está se aposentando, pois fará 75 anos.

Contei memórias de um homem que trabalhou muito e hoje merece descanso. Encerro esse texto muito orgulhoso dessas grandes memórias de meu avô!

FERNANDO

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