Por Antônio Cintra Soutello
Luiz Felipe Franco Soutello nasceu na Casa De Saúde São Sebastião no bairro da Glória Rio de Janeiro, no dia 16 de junho de 1971. Sua família era composta por cinco pessoas: Zé Mauro (pai), Maria Isabel (a mãe) e os dois irmãos, Eduardo (o do meio) e Carolina (a menor).
Morou em várias cidades: Rio de Janeiro, Argel, Sid Mussad (ambas na Argélia), Belo Horizonte, mais conhecida como BH e em São Paulo, onde mora até hoje.
Na Argélia, meu pai morava em um acampamento do exército porque os estrangeiros que não eram muçulmanos viviam isolados do resto da população.
No Rio de Janeiro, ele morou na lagoa Rodrigo de Freitas. Um lugar maravilhoso que junta montanhas, floresta, cidade e Lagoa.
Em Belo Horizonte, ele morou no bairro da Serra, que era tão tranquilo que não dava para perceber a diferença entre dias de semana e final de semana.
A infância do meu pai foi ótima. Em dias de sol, brincava na rua, andava de bicicleta, de carrinho de rolimã, jogava bola na praia e pegava jacaré. Meu tio Duda era seu principal parceiro de aventuras.
Em dias de chuva adorava jogar War e amava jogar Atari e Intelevision, dois tipos de videogame.
Como morou em várias cidades mudou muito de escola. Estudou nas seguintes escolas: O Sabidinho, Roberto e Maria, Saint Patrick, instituto Zilah Frota, Colégio Loyola, Sion, PUC-SP e PUC-RJ.
Amava andar de bicicross nas ruas de Belo Horizonte com seu irmão. Tinha vários amigos tanto em Belo Horizonte como no Rio de Janeiro e brincava muito com eles nas duas cidades.
Meu pai tinha vários peixinhos e junto com meu tio Duda quando tomavam banho de banheira, colocavam os peixinhos nela.
Ele tem um Intelevision até hoje, mas não funciona mais. Quando jogava algum jogo e ia ganhar a fase meu outro tio desligava bem na hora e ele ficava mito bravo.
A viagem que marcou a infância do meu pai foi para a cidade de Barbacena, em Minas Gerais, na estrada entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro. É a ultima lembrança que ele tem do meu bisavô Ernane, pai da minha vó Isabel. Nessa viagem, ele ganhou 3 livros do seu avô que guarda até hoje.
Foi meu bisavô Ernane que em 1976 levou meu pai pela primeira vez ao Maracanã assistir a um jogo do Fluminense, seu time do coração.
Felipe guarda até hoje um brinquedo que era do meu vô. Um trem que não funciona mais e serve de enfeite para a casa.
Não tem muita certeza de qual foi o primeiro filme que viu no cinema, mas adorava assistir aos filmes dos “Os Trapalhões”.
O sonho de infância do meu pai era ser piloto de avião, especialmente de um modelo chamado jumbo, que tinha dois andares.
Na adolescência meu pai morou em Belo Horizonte e São Paulo e lembra-se com alegria das férias de verão e inverno no Rio de Janeiro. Outra memória que se lembra com felicidade são as festas com a dança da vassoura. Funcionava assim: tocava uma música, iam se formando os pares, quem ficava com a vassoura poderia entregar para qualquer um para escolher com quem ia dançar deixando o escolhido dançando com a vassoura.
O sonho da adolescência dele era ser deputado federal. Não realizou este sonho, mas trabalha com política.
A adolescência foi um período gostoso, mas a mudança de BH para São Paulo aos quinze anos foi difícil, pois teve de deixar todos os amigos e recomeçar a vida de novo. Quando chegou em São Paulo rapidamente encontrou pessoas que o receberam muito bem e que são seus amigos até hoje.
Começou a trabalhar cedo, aos 16 anos, por vontade própria, pela curiosidade de aprender coisas novas, mas ainda sem carteira assinada. Felipe trabalhou como Office-boy.
A primeira namorada do meu pai se chamava Graziela aos treze anos de idade, mas hoje nem se lembra do rosto dela.
Seus ídolos eram: Renato Russo (cantor e compositor), Mario Covas (político) e Neil Pearl (baterista do Rush).
Meu pai toca bateria desde os 15 anos e sempre foi muito a shows de rock. E ele gosta muito de dançar e sair a noite com os amigos.
Na infância e adolescência praticava natação. Seu melhor resultado foi terceiro lugar do campeonato mineiro na prova de 400 metros medley.
Sempre gostou de política e ajudou a montar o primeiro Grêmio Estudantil do Colégio Sion e foi um dos fundadores da Juventude do PSDB.
Ele já trabalhou em Brasília no Senado Federal.
Ele se casou, não fez festa de casamento. Teve dois filhos, eu e meu irmão Miguel, mas se separou em janeiro de 2013, ou seja, há mais de três anos.
Trabalha na empresa PROSPERIDADE que ele e o irmão dele são os donos. Essa empresa faz produção de curta-metragens e seriados de TV. Trabalha também na D4G uma empresa de animação.
Antes ele era presidente do CEPAM, uma empresa do governo.
Meu pai ama o trabalho dele porque quando tem eleição ele faz propagandas para candidatos a Prefeito, Governador, Senador e Presidente.
Ele tem vários amigos no trabalho, por exemplo, o próprio irmão dele e outros amigos. Ele trabalha como presidente da empresa cuidando da administração e da área estratégica.
Meu pai amou relembrar as memórias da infância com o filho. Foi uma viagem no tempo.
2 Comentários
Carolina
27 de junho de 2016em 22:12O texto está muito bom, gostei muito de le-lo.
TOM LEÃO
27 de junho de 2016em 22:32Uma história cheia de mudanças.Deve ter sido difícil.Uma verdadeira loucura.Parabéns pelo texto.Adorei.