Por Caio Fittipaldi M. Dantas
Fabiana Fittipaldi, nasceu na cidade de São Paulo, capital, em 1º de agosto de 1975, no Hospital Albert Einstein. É a filha mais velha, morava com seus pais, e dois irmãos, Mauricio e André. Sua família começou quando seu pai, Sérgio, que era dono de uma auto escola, teve como cliente sua mãe, Lucile. Ao fazer 18 anos, a mocinha procurou o estabelecimento porque queria aprender a dirigir, mas algo muito inusitado aconteceu- Sérgio perdeu a carteira de identidade de Lucile! Isso a deixou muito brava, porque ela precisava do documento para prestar vestibular, então ele resolveu que daria as aulas de graça como pedido de desculpas. E assim começaram a namorar.
Fabi gostava muito de livros, e dedica isso ao seu avô. Ele tinha uma editora e mandava alguns para ela ler. Os livros que mais gostava, eram os da coleção “Enrola e Desenrola”, porque tinham vários finais e dependendo do que a pessoa queria fazer durante a leitura, podia escolher determinada página. Por exemplo, as pessoas estavam passeando e de repente encontravam duas portas: se você quisesse entrar na porta vermelha tinha que ir para a página dez, e assim por diante.
Suas brincadeiras favoritas eram: mímica, gato-mia e esconde- esconde. Gostava de bonecas e em sua época já existia a Barbie. Também gostava de um macaco de pelúcia que se chamava Simão. Jogava truco, taco e vôlei na piscina,
Um fato marcante em sua vida, aconteceu quando Fabiana tinha quatro ou cinco anos e foi em um almoço na casa de um amigo de seu pai. A cachorrinha dele havia acabado de dar cria, e ele a deixou trancada na lavanderia com uma plaquinha na porta dizendo que não era para ninguém entrar, porque a cachorra estava com os filhotinhos e ficava muito brava com qualquer pessoa que chegasse perto.
Como ela era pequenininha e ainda não sabia ler, foi até lá, abriu a porta da lavanderia e viu a cachorra com os filhotinhos. Por adorar muito cachorro, não aguentou, pegou um filhotinho no colo e sentou no meio deles. De repente, sua mãe e seu pai ficaram preocupados e começaram a procurá-la pela casa inteira e nada de encontrar. Até que o dono da casa se assustou:
– Meu Deus ! Será que ela foi até a lavanderia? Minha cachorra está lá e é muito brava .
Saíram todos correndo para a lavanderia e quando abriram a porta, a garotinha estava lá, sentadinha no meio dos cachorros. Ela não queria sair de jeito nenhum, porque queria ficar com o cachorro. Foi embora chorando para casa.
No dia seguinte, seu pai foi trabalhar e quando voltou para casa, trouxe aquele cachorro lindo com um laço de fita, de presente para Fabiana. Deram o nome de Thor ao bichinho. Era tanta felicidade que ligou para todo mundo da família contando a novidade.
Mas essa história teve um fim, quando Thor morreu. Um dia, ele saiu e nunca mais voltou, já estava bem velhinho. Foi quando morávamos em Atibaia…
1 comentário
Carolina
27 de junho de 2016em 22:02Adorei as memórias de Fabiana. Devido a intensa leveza como o escritos descreveu cada fato, deu para enxergar mentalmente imagens lúcidas de cada paragrafo. O texto está incrivelmente bem escrito!