Passos do tempo

Por Daniel Martins de Freitas

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O nome da minha avó é Romilda Figueiredo Freitas. Ela nasceu no dia 2 de Novembro de 1944, numa fazenda chamada Barroca em Miguelópolis, no interior de São Paulo. Morou nessa fazenda até os nove anos.

Vovó era a primeira filha do casal Fiico e Tereza, tem oito irmãos, sendo apenas um homem.

Nos dias de sol ela gostava de brincar de pic-pega e esconde-esconde no quintal da fazenda, e às vezes ela viajava no jipe do pai dela. E nos dias de chuva ela gostava de brincar de boneca que a mãe dela fazia e outra brincadeira que ela gostava era passa anel.

Estudou por três anos na fazenda. As crianças do 1º, 2º e 3º anos estudavam na mesma sala. Havia uma professora pra todas as matérias e para todas as crianças. Ela gostava de aprender coisas novas e voltava sozinha para casa.

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Quando adolescente mudou-se para a cidade e continuou seus estudos, pois ela sonhava em se formar, casar e ter filhos.

Tinha muitos amigos, era alegre, brincalhona, gostava de passear no footing – quando as pessoas andavam pela praça – e gostava de paquerar, e o sonho dela era o mesmo.

  Quando terminou o ensino médio batalhou por um ano para conseguir que seu pai permitisse que ela fosse fazer faculdade fora da cidade. Formou-se em Física na cidade de Rio Claro.

Ela acha que o ensino mudou muito. “Antigamente era mais rígido e agora o campo de conhecimento é mais amplo”.

Ela começou a trabalhar com vinte e um anos quando ainda estudava e trabalhou num cursinho da escola Rio Branco na cidade de Araras e foi dar aulas em outras escolas e depois de muitos anos ela se aposentou.

Casou-se com Alaor Figueiredo de Freitas em 1968, em Miguelópolis. Na sua viagem de lua de mel o carro capotou, mas não se feriram e, então, a partir daquele dia, ela não come carne às sextas-feiras para agradecer a Deus por não te se machucado.

Ela tem quatro filhos que são Eduardo, com 47 anos, Sandra com 46 anos, Rogério com 43 anos e Paula com 34 anos. Tem também oito netos.

Atualmente mora em Caldas Novas. Contaria mais histórias, afinal memórias é que não faltam.

 

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