Por Vinicius Fantinel Gomes Lucas
O nome do entrevistado é Antonio Roberto Gomes Lucas, mas todo mundo o chama de Roberto. Ele é meu pai.
Nasceu no dia 16 de dezembro de 1964, na cidade de São Paulo, no bairro do Belenzinho e depois se mudou para a Vila Leopoldina com um ano de idade. Morou na Avenida Imperatriz Leopoldina, 733 por muitos anos e atualmente ele mora na rua Carlos Weber.
Seus pais (meus avós) são portugueses, chamam-se Antonio Gomes Lucas e Joana Fernandes Gomes Lucas. Meu pai tem uma irmã mais velha (minha tia) e ela se chama Elaine Gomes Lucas.
Quando era pequeno, meu pai só brincava na rua: jogava muita bola, soltava peão, empinava pipa, andava de carrinho de rolimã e de bicicleta e jogava bolinha de gude, pois naquela época, não tinha computador, celular, vídeo game e eletrônicos. Ele me disse que sua infância foi bem feliz.
De todas as brincadeiras, a que ele mais gostava era de jogar peão.
Meu pai é casado com a minha mãe que se chama Katina. Ela está grávida de sete meses do meu irmão que vai se chamar Guilherme.
Meu pai trabalha com comércio de roupas, ele tem uma empresa que faz camisetas e outras coisas.
Ele adora futebol e nós dois torcemos para o Palmeiras.
Um dos seus passatempos favoritos é assistir a jogos de futebol na televisão e viajar comigo e com a minha mãe.
Ele me disse que todos os sonhos que ele tinha na vida já se realizaram. Somos muito felizes!
O que mais marcou a vida do meu pai foi quando ele teve que participar do parto, do meu nascimento. Ele me disse que foi uma sensação inexplicável, com uma mistura de ansiedade, alegria e tensão.
A primeira viagem do meu pai foi para Portugal, terra de seus pais e de seus avós.
A viagem que mais marcou não só ele como nós todos em casa, foi a nossa primeira vez para a Disney, quando eu tinha cinco anos e foi muito legal.
As festas comemorativas (Natal, aniversário, dia dos pais e dia das mães) eram comemorados na casa da minha bisavó Angelina, menos o Carnaval que era comemorado em bloquinhos de rua.
Meu pai estudou até a 5ª série no colégio Madre Paula, a 6ª e 7ª séries na escola José Monteiro Lobato, a 7ª e 8ª série na escola Luisa Alopes de Oliveira e o colegial na Escola Pré Médico.
A pior enrascada que meu pai se meteu foi quando ele repetiu a 7ª série por causa de faltas, porque ele não ia para a aula para ir para o Clube Pelezão jogar bola. Quando minha vó descobriu, meu Deus do céu! Minha avó ficou com tanta raiva do meu pai que ele ficou um belo tempo de castigo.
Após a adolescência queria ser engenheiro, para construir casas, prédios e outras obras. Mas quando começou a trabalhar, foi deixando esse sonho de lado. Agora ele é empresário e abriu a sua própria empresa, que fabrica camisetas para grandes empresas como Hurley, Games, Oakley, Itaú, Natura, AMBEV, Renault, entre outras.
Meu pai é uma pessoa de muitos amigos, especialmente no bairro onde moramos.
1 comentário
Laura Jardanovski
27 de junho de 2016em 23:18Muito legal o texto. Pena que seu pai é Palmeirense. Coitado dele quando a mãe descobriu que ele não ia para a aula deve ter levado uma bronca daquelas!