Quando a criança perde o lugar: as infâncias e seus (des)lugares

Fernanda Milanez

Resumo


Este artigo é um recorte da pesquisa de doutorado, situada no campo dos estudos da infância, cujas questões foram sendo esboçadas a partir de alguns cronotopos pinçados em experiências que envolveram remoções e deslocamentos provocados por desastres ambientais, que se firmaram como questões de investigação para o presente estudo. No que diz respeito às experiências de diferentes infâncias ou às memórias delas, busco compreender como as crianças restabelecem suas relações espaçotemporais nas situações de destruição ou reconstrução de seus territórios. Para tal, convidei interlocutores afetados pelo evento climático da região serrana1 em 2011, dispostos a revisitar locais onde moravam ou estudavam quando a chuva veio. Essa questão se coloca como o objetivo principal deste recorte da pesquisa, embora ainda não conclusiva, que conta com o aporte teórico de Mikhail Bakhtin a partir do seu conceito de cronotopo e de Walter Benjamin, em diálogo com seus conceitos e experiência, memória e infância.


Palavras-chave


Infâncias; Cronotopo; Pesquisa; Crianças; Refugiados.

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DOI: http://dx.doi.org/10.14212/veras.vol7.n2.ano2017.art313

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