(Re)Conhecer as origens |
12 Mai 2017 |
No trajeto da Escola ao centro de São Paulo, a professora Ana Carolina Petreche aproveitou para fazer referência a conteúdos estudados em sala de aula. “Por que as placas de rua e os postes de iluminação são diferentes nessa região?”; “Estamos passando agora pelo Viaduto do Chá: vejam o prédio da Light, antiga concessionária de energia”; “Reconhecem a Catedral da Sé e o Marco Zero?”; “Tatiana Belinky fala deste colégio, o Mackenzie, no livro Transplante de Menina, lembram?”. Para iniciar o estudo sobre a origem da cidade, os 26 alunos do 5º ano C participaram, na terça-feira, dia 2 de maio, de uma visita ao Pateo do Collegio, marco inicial da construção de São Paulo. Já na chegada, eles foram apresentados à história da parede de taipa de pilão construída em 1585 e que ainda hoje tem um trecho preservado no local. No jardim, observaram, a partir do mirante, o local em que originalmente passavam os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Já no Museu Anchieta, dedicaram especial atenção à maquete e aos mapas que contextualizam, histórica e geograficamente, a fundação da cidade e as transformações sofridas desde então. Sob os olhares curiosos dos alunos, o arte-educador que acompanhou o grupo falou sobre os primórdios da cidade, desde a chegada dos portugueses às características que levaram à construção do colégio. “É muito interessante ver como era antes e o que se tornou hoje”, falaram as alunas Nina e Luiza. Enrique, Tiago e Arthur concordaram: “Gostamos de aprender mais sobre o lugar em que tudo começou”. No segundo andar, a pia batismal, a pinacoteca e as imagens sacras feitas em barro pelos índios – as Paulistinhas – também foram alvo de observação e suscitaram comparações por parte dos alunos. “As imagens feitas pelos índios não têm ouro; a dos europeus é mais cheia de ostentação”, apontaram. Ao término da visita ao Museu, os alunos puderam conhecer também a igreja São José de Anchieta, local em que estão as roupas de José de Anchieta e um oratório com o fêmur do padroeiro. A saída inaugural, segundo a professora, inicia as atividades sobre a fundação de São Paulo. “Queremos contar aos alunos, por meio de objetos históricos, a história da cidade”. Nas próximas semanas, iniciaremos as discussões e os estudos sobre o tema em sala de aula. Em breve, as outras turmas do 5º ano participarão da atividade. |